Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÕES EM SAÚDE MENTAL: UMA EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA NO CENTRO-SUL PIAUIENSE
Autores
JONATHAN VELOSO COSTA (Relator)
MARIA ROSILENE CÂNDIDO MOREIRA
EDINA ARAUJO RODRIGUES OLIVEIRA
CLAUDETE FERREIRA DE SOUZA MONTEIRO
GEORGIA SALANNE RODRIGUES BENÍCIO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
A saúde mental e inclusão dos portadores de transtornos mentais no Brasil abrem espaço para discussões em torno da sua real consolidação e a necessidade de intervenções mais profundas na sociedade sob a perspectiva inclusiva, da busca da cidadania e da identidade desses portadores. Objetivou-se criar situações para conhecimento e sensibilização de grupos sociais para torná-los multiplicadores, reduzindo assim o estigma existente em torno do paradigma da loucura. Trata-se de pesquisa-ação com a participação de 18 servidores técnico-administrativos, através de consentimento livre e esclarecido em pesquisa previamente aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFPI sob protocolo de número: 0022.0.045.000-09, aprovado em 06/03/2009. Os seminários mostraram-se um meio eficaz na construção de pensamentos coletivos e quebra de paradigmas, onde os sujeitos obtiveram uma nova visão sobre humanização da assistência aos portadores de transtorno mental e sensibilidade quanto ao exercício da cidadania dos mesmos. As atividades se dividiram entre as seguintes temáticas: Concepções sobre loucura, onde foi possível identificar que alguns servidores não entendiam a diferença entre o manicômio e o hospital-dia, e desconheciam a inserção dos portadores em novos modelos ; Saúde Mental e Família, sendo observado que a relação familiar constitui um dos aspectos tidos por eles como relevantes, pelo fato de a família não acompanhar o portador. Já as discussões em torno da Saúde Mental e Sociedade, possibilitaram aos servidores vislumbrarem a importância da inserção do portador de transtorno mental nos grupos sociais como forma de promoverem a ressocialização dessas pessoas. Conclui-se que novos meios de intervenção alem dos programas criados são de fundamental importância no processo de redução do estigma em torno do portador de transtorno mental.