Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ALÍVIO DA DOR DE PRIMÍPARAS ADULTAS NO TRABALHO DE PARTO
Autores
REJANE DANIELA DE MEDEIROS EVANGELISTA (Relator)
SÍLVIA XIMENES OLIVEIRA
MAYANA CAMILA BARBOSA GALVÃO
MANNUEL VICTOR DI PACE MAROJA LIMEIRA
REJANE MARIE BARBOSA DAVIM
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Informações adequadas por profissionais da saúde são benéficas para o alívio da dor de parto com abordagens não farmacológicas como massagem, exercícios respiratórios, relaxamento, liberdade de posição, deambulação, juntamente com atividade física. Objetivos: Aplicar estratégias não farmacológicas (ENF) como exercícios respiratórios, relaxamento e massagem em parturientes primíparas adultas em um GE durante contrações uterinas no trabalho de parto (TP), avaliando-se a intensidade da dor referida pelas parturientes utilizando-se a escala numérica de 0 a 10; observar parturientes do GC durante as contrações uterinas sem aplicação das ENF e avaliar a efetividade das estratégias de ambos os grupos por meios da escala numérica de 0 a 10. Metodologia: Ensaio clínico quantitativo tipo intervenção terapêutica, realizado no Hospital Universitário Ana Bezerra no município de Santa Cruz/RN. População composta por parturientes de baixo risco gestacional, primíparas adultas, TP e colo uterino dilatado no máximo de 7 centímetros. A coleta de dados constou de duas partes: caracterizando a amostra e utilizando-se a escala numérica. A pesquisa teve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN sob o número 189/2009. Resultados: A faixa etária foi de 98% entre 20 a 25 anos, 63% casadas, 60% agricultoras, 87% com ensino fundamental incompleto, 43% com 1SM, 100% compareceram ao pré-natal, acompanhante em 100%, uso da ocitocina em 67%, no entanto, 33% não usaram nenhum tipo de medicação. Observou-se que, no GC, quando as parturientes eram apenas observadas e questionadas nos 7 cm e 9 cm de dilatação ao valor da contração sentida, foram nos 7 cm: 3% valor 6 para a contração; 40% 7; 53% 8 e 3% 9, avaliadas sem o uso das ENF. Nos 9 cm sem as ENF: 10% valor 8; 37% 9 e 53% 10. Aos 7 cm de dilatação com as ENF, estes os resultados: 40% deram valor 5; 43% 6 e 17% 7. Durante os 9 cm de dilatação, seguindo-se o mesmo esquema, teve-se como resultado: 33% valor 6; 60% 7 e 7% 8 para a contração com a intervenção das ENF. Com estes resultados as ENF neste estudo foram efetivas no alívio da dor de parturientes, comparando-se os 9 cm de dilatação que, no GC 53% referiram valor 10 para a contração, tendo em vista que, nestes mesmo 9 cm, no GE 7% referiram valor 8. Conclusão: A aplicação de ENF utilizadas nos 7 e 9 cm de dilatação, apresentou diferença significativa, confirmando serem efetivas no alívio da intensidade da dor de parturientes durante o trabalho de parto.