Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO TANATOLÓGICA : PREPARO AO MODELO PALIATIVO
Autores
ANDERSON CARDOSO BALDEZ FRANÇA (Relator)
WILDOBERTO BATISTA GURGEL
ELBA GOMIDE MOCHEL
ADRIANA DO ROSÁRIO FIGUERÊDO
NAYRA SOUZA DA SILVA SILVA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
(INTRODUÇÃO) A morte é um assunto, ainda hoje, estigmatizado por grande parte da população. Levando este tema a área da saúde, encontramos da mesma forma esse receio relatado por parte dos profissionais que atuam em ambientes hospitalares. Os mesmos se vêem pressionados a diversas situações em seu cotidiano profissional diante dos pacientes hospitalizados. Tal fato leva a perceber a necessidade da preparação tanatológica. (OBJETIVO) Revisar a literatura que investiga a questão do profissional de saúde para a questão tanatológica no que diz respeito aos cuidados paliativos em pacientes terminais. (METODOLOGIA) Revisão de literatura com pesquisas referentes a artigos e livros relacionados com a temática. (RESULTADOS) Com base nas informações encontradas nota-se um crescente desenvolvimento nesta área aos profissionais da saúde, onde eles aos poucos vem buscando formação e qualidade técnica para prestar assistência ao paciente em cuidados paliativos. Este modelo é centrado no paciente dando atenção as suas necessidades físicas, psicológicas e espirituais resgatando a dignidade humana e respeito dos seus direitos na hora da morte através dos cuidados prestados pelos profissionais da saúde. No Brasil, existe a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos fundada em outubro de 1997 na cidade de São Paulo com a participação de médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, religiosos e outros. Dentre os vários objetivos desta associação encontra-se: assessorar e prestar assistência técnica sobre o conteúdo, programas curriculares e acadêmicos de educação na área da saúde. No entanto, precisa-se buscar ainda mais conhecimento e experiências, uma vez que vem crescendo o número de pessoas com câncer ao longo dos anos e a maioria dos profissionais dá mais ênfase ao modelo curativo dada ao entendimento fisiopatológico da doença ao invés da própria doença e ao doente, havendo agressão a qualidade de vida por ser um tratamento invasivo. Isso se dá pela falta de instrução ou até mesmo bloqueio (relacionado ao medo) em se expor perante o processo de morte e morrer, achando que o modelo curativo é o mais eficaz. (CONCLUSÃO) O modelo paliativo deve ser inserido na formação dos profissionais que lidam com pacientes no final da vida, principalmente ao enfermeiro por está mais perto dele proporcionando maior qualidade em sua assistência.