Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE (SAF): UMA ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL
Autores
VANDIEL BARBOSA SANTOS (Relator)
ALANA MICHELLE DA SILVA JANSSEN
INGRID DE CAMPOS ALBUQUERQUE
MÉLLANY PINHEIRO CACAU
ISAURA LETÍCIA TAVARES PALMEIRA ROLIM
Modalidade Pôster
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide foi descrita por Hughes em 1983, sendo esta é uma doença auto-imune marcada por manifestações clínicas de tromboembolismo arterial e venoso, trombocitopenia e complicações obstétricas. As causas exatas são desconhecidas, provavelmente deriva de um ajuste de fatores que cooperam para o desenvolvimento de tromboses, incluindo tabagismo, contraceptivos e imobilidade prolongada. É diagnosticada através de testes sanguíneos que detectam a presença de anticorpos antifosfolipídeos. Não tem cura, pode-se amenizar os eventos trombóticos evitando/corrigindo os fatores de risco, adotando terapia com anticoagulante oral. O tratamento consiste no uso de inibidores da vitamina K e realização periódica de exames de sangue . Objetivo: Apontar a importância da relação multiprofissional no processo cuidativo da SAF, realçando o papel do enfermeiro como elo entre paciente, tratamento e profissionais. Metodologia: A revisão bibliográfica consistiu na procura dos descritores em bases de dados LILACS e SCIELO, além de consultas aos sites: “Associação Brasileira de Pacientes com SAF” e “Hughes Syndrome Foundation”. Os descritores foram: SAF; síndrome anticorpo antifosfolipídeo; multiprofissionalidade saúde; interdisciplinaridade. As buscas foram feitas no período de maio a junho 2010. A seleção foi feita de acordo com o assunto, sendo descartadas pesquisas não condizentes com o tema. Foram encontrados 67 artigos, dos quais 20 atendiam pelo menos 3 dos descritores. Desses, foram excluídos os textos repetidos, totalizando 11 artigos, os quais deram base à criação deste trabalho. Resultado: A enfermagem não tem como papel principal o cuidado à síndrome em si, mas as consequências desta. É necessário que o enfermeiro exerça o papel de cuidador aliado a outros profissionais da saúde, sendo que esses devem estar em sintonia, pois a SAF requer mudanças de hábitos sociais, de vida e acompanhamento contínuo. Dentre todos os profissionais envolvidos não há quem exerça papel mais importante, porém cabe ao enfermeiro o acompanhamento diário. Assim, é importante que a enfermagem conheça as decisões tomadas por todas equipes envolvidas, pois a partir disso o elo é construído e consolidado. Conclusão: Nota-se necessário a atuação eficiente da equipe multiprofissional em relação à adequação do paciente a SAF, sendo importante a atuação da mesma no que diz respeito à mudança de hábitos do paciente melhorando sua qualidade de vida.