Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título DURANTE INTERNAÇÃO NA UTI O CLIENTE CARDIOPATA RECEBE ORIENTAÇÕES DO ENFERMEIRO CONFORME O TRATAMENTO?
Autores
JÚNIO SÓCRATES DE ALMEIDA (Relator)
ANA FLAVIA TIAGO TELLES
ALINE DJANIRA PEREIRA
ROSE HELEM RAULINA SIMÕES
ADRIANA ZOTTARELLI BORGES DE SOUSA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO:No Brasil em 1970 foi que começou a implantação das unidades de terapia intensiva, melhorando assim o atendimento ao cliente com necessidades de cuidados integrais, pois proporcionou espaço físico e também recursos humanos especializados para desenvolver um atendimento de qualidade e humanizado, com essa necessidade de tratar o cliente de forma holística, que se faz necessária a implantação da sistematização da assistência de enfermagem.METODOGIA:Trata-se de um estudo de campo documental direta, explicativa com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Particular de referência em cardiologia do município de Goiânia - GO; esta unidade dispõe de 27 leitos com taxa de ocupação media de 70% em atendimentos cardiológicos, incluindo emergências cardiológicas e intervenções cirúrgicas e exames invasivos cardiológicos. Após aprovação do Comitê de ética – Hospital de Urgência e Emergência de Goiânia.RESULTADOS:Foram entrevistados 20 clientes internados na UTI no período de agosto a outubro de 2008; a faixa etária que prevaleceu foi de 30% ( 50-59 anos) 25% (60-69 anos), 25% (70-89 anos), e 20% (30-49 anos); em relação ao tempo de internação 10% dos paciente/ cliente em clinica medica e 90% dos clientes em clinica cirúrgica relacionados a procedimentos cirúrgicos (cirurgias cardíacas) e procedimentos invasivos (angioplastia). Quando questionados se estes conhecem o enfermeiro da UTI apenas 25% responderam que sim e 75% que não tinham conhecimento de quem era o enfermeiro da unidade; quanto ao contato dele com o enfermeiro 20% respondeu ter recebido orientações, 30% que o contato era apenas durante a realização do curativo; 25% era antes de procedimentos e 25% durante a visita.CONCLUSÃO:Conclui – se que o enfermeiro encontra-se muito distante do cliente, apenas na realização de procedimentos e intercorrências deixando o cuidado e a humanização que hoje é indispensável, a desejar. E conforme a resolução do COFEN 293/2004 a quantidade de enfermeiros é insuficiente para uma boa assistência. Com isso podemos sugerir novos trabalhos com intenção de avaliar as atividades e a carga horária do enfermeiro dentro desta instituição.