Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título O PAPEL DO ENFERMEIRO NA DEPRESSÃO PÓS PARTO: UMA REVISÃO NA LITERATURA
Autores
JEFERSON BARBOSA SILVA (Relator)
RAFAELLA ALVES SARMENTO COSTA
CAMILA CARLA DANTAS SOARES
ALYNNE MENDONÇA SARAIVA
CARLA MICHELLE SARMENTO COSTA FURTADO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A depressão pode significar um estado afetivo normal quando está relacionada a sentimentos de perda, derrotas e sofrimentos, podendo apresentar-se como sintoma quando é relacionada a outras enfermidades ou situações de intenso estresse. A Depressão Pós-Parto(DPP) é tida como um transtorno mental de alta prevalência que causa diversas alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas alterando o perfil psicológico das mulheres no puerpério, mudando a estabilidade do quadro emocional e levando-as ao sentimento de incapacidade, uma vez que, se doam completamente aos cuidados com o bebê e visualizam estes como mais difíceis de cuidar, lentos, exigentes e não adaptados. OBJETIVO: Conhecer e descrever a DPP, assim como as responsabilidades do profissional de enfermagem através de estudos já realizados. METODOLOGIA: Revisão literária a partir de livros contidos na biblioteca da Universidade Federal de Campina Grande, como também em periódicos on line indexados as bases de dados do SCIELO. RESULTADOS: A DPP pode trazer prejuízos na saúde mental da mulher podendo alterar a relação mãe-filho de tal forma que, futuramente, eles venham a acarretar problemas no desenvolvimento da criança e/ou provocar distúrbios afetivos na idade adulta. O enfermeiro deve ter conhecimento da DPP para promover o cuidado adequado ao bebê, à puérpera e aos outros familiares que estão intimamente ligados, para isto, devem estar preparados para lidar com uma demanda diversificada, avaliando o paciente de forma holística e humanizada e encaminhando-o, quando necessário, a atendimentos de alta complexidade, como preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), após um primeiro atendimento nas unidades básicas de saúde da família. CONCLUSÃO: A proposta desta revisão de literatura foi enfatizar um transtorno mental específico da fase pós-parto da mulher, e suas alterações e desconfortos, associados à ameaça da integridade física, social e psicológica, repercutindo na interação mãe-filho geralmente de forma negativa, promovendo um desgaste progressivo na relação com os familiares e vida afetiva do casal. Sendo o enfermeiro o profissional de saúde promotor de cuidados contínuos, deve saber distinguir situações normais das de risco envolvendo a DPP, podendo assim desenvolver medidas preventivas na rede pública. Além disso, deve estimular a compreensão da mulher e do companheiro em relação às fases críticas do puerpério, bem como emoções e sentimentos provenientes deste período.