Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título MOLA HIDATIFORME: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
BÁRBARA CALINE DE SOUZA PEREIRA (Relator)
MÔNICA CECÍLIA PIMENTEL DE MELO
CAROLINE ARAÚJO FONSECA
JUCÉLIA CAVALCANTE RODRIGUES DA SILVA
AMANDA ISABELLA RODRIGUES GOMES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
A Mola Hidatiforme (MH) é uma complicação da gravidez com possível evolução para doença maligna. A MH está incluída num grupo mais amplo denominada DTG (Doença Trofobástica Gestacional). A incidência de MH na população é baixa, mas o risco aumenta em até cinco vezes após a primeira gestação molar. O diagnóstico da doença se dá através do seguinte quadro clínico: amenorréia e exacerbação dos sintomas gravídicos, metrorragia e aumento do tamanho uterino desproporcional com o período gestacional; e a dosagem de gonadrotofina coriônica se encontra elevada. Contudo, o quadro clínico da doença sofreu alterações importantes nos últimos anos, em decorrência do início precoce do pré-natal e mais ainda, o emprego da ultrassonagrafia durante a gestação. Entre os casos sintomáticos, a queixa principal ainda é a metrorragia. Os portadores dessa patologia podem sofrer complicações como o hipertireoidismo, indícios de insuficiência respiratória, anemia e pré-eclâmpsia. O tratamento de escolha é a vácuo-aspiração. Pressupondo que a gestante deva ser imediatamente encaminhada para o pré-natal de alto-risco tem-se como objetivo enfatizar a importância da identificação do alto risco no pré-natal, pelo enfermeiro. Esse trabalho consiste num estudo descritivo, com uma abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado pelos discentes de Enfermagem da UNIVASF, módulo de Saúde da Mulher e Gênero, durante estágio, compreendido entre 09/04/10 à 23/04/2010, na USF Gercino Coelho, em Petrolina-PE, através de consulta de pré-natal, realizada a M.A.F.B., 18 anos, portadora de hipertireoidismo com história de mola hidatiforme há 2 anos, 32 semanas e 5 dias de gestação, parda, baixa renda e 2º grau incompleto. Durante consulta, um roteiro específico foi aplicado, em que se detectou: GIIP0AI; DUM 30/08/09; DPP 06/06/2010; 06 consultas pré-natais; queixando-se de pirose. Realizada manobra obstétrica de 1º tempo e medida de fundo uterino, 29,5 cm; eliminações presentes; USG com apresentação cefálica. Diante disso, a experiência do cuidado com essa gestante foi enfatizado na importância do início precoce do pré-natal, como também na qualidade da assistência de enfermagem no cuidar das mulheres, realizando a identificação precoce de uma gestação de alto risco. Desta forma, ressalta-se que o trabalho mostra-se relevante, pois pode contribuir para uma crítica-reflexiva no que tange o preparo do enfermeiro em saber identificar o alto risco.