Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO - TCE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Autores
KRYSNAH ALLEN DA SILVA MELO (Relator)
AYLI MICAELLY DA SILVA
RENATA EMANUELA DE QUEIROZ RÊGO
ANDREZA SOARES GONÇALVES
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE), é uma agressão ao cérebro, causada por uma força física externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico, podendo ser classificado como leve, moderado e grave. Tem como principal causa os acidentes de trânsito, mas pode resultar de agressões físicas, quedas e lesões por arma de fogo entre outras. É a principal causa de seqüelas e de mortes nos pacientes politraumatizados Objetivo: O presente estudo tem como objetivo apresentar uma revisão sobre o número crescente de TCE, os quais os colocam como problema de grande relevância para o poder público. Metodologia: O estudo compreende uma pesquisa bibliográfica, no período de 06 à 25 de abril de 2010, para o conhecimento e melhor abordagem sobre o tema. Os dados foram coletados por meio de consulta virtual na BVS, no google acadêmico e no Scielo, sendo consultados ainda livros pertinentes acerca da temática. Resultados: O TCE pode ser do tipo: Traumatismo craniano fechado quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear; Fratura com afundamento do crânio: o pericrânio está íntegro, porém um fragmento do osso fraturado está afundado e comprime ou lesiona o cérebro ou com fratura exposta do crânio, o que indica que os tecidos pericranianos foram lacerados e que existe uma comunicação direta entre o couro cabeludo lesionado e o parênquima cerebral através dos fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados e da dura lacerada. O TCE é considerado a causa mais importante de incapacidades entre jovens e a mais freqüente causa neurológica de morbidade.Conclusões: Com base nos achados bibliograficos, o TCE tem grande impacto sócio-econômico para a saúde pública, pois há evidências por envolver diretos e indiretos, ou seja, as despesas incluem desde o tratamento pré-hospitalar e hospitalar, reabilitação, além das perdas de anos de vida e de produtividade gerada por limitações físicas, e ao aumento no orçamento previdenciário por seqüelas incapacitantes, pois a incidencia é maior para homens do que em mulheres, e mais 50% está entre 15 e 24 anos de idade.