Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DO ÍNDICE DE ALEITAMENTO MATERNO MISTO EM UBERLÂNDIA-MG
Autores
UANISLÉIA LIMA DA SILVA (Relator)
ROBERTA PEIXOTO NOGUEIRA
EFIGÊNIA APARECIDA MACIEL DE FREITAS
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A infância é o período em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Objetivos: Este estudo visa descrever a freqüência de aleitamento materno misto (AMM) em Uberlândia-MG, Brasil, a partir da análise de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB. Metodologia: Os dados referentes ao período de 2004 a 2009 foram obtidos na Secretaria de Saúde Municipal por meio de contato prévio com o representante do setor responsável pelos dados do SIAB na mesma. Resultados: No período analisado, observou-se o cadastro de 3444 crianças (média de 574/ano) com idade entre zero e quatro meses. A média geral de AMM foi de 16,6% com a maior média (20,17%) no ano de 2004 (primeiro ano de implantação de Unidades Básicas de Saúde da Família – UBSF’s – no município de estudo) e a menor média em 2009 (14,15%). Conclusão: Considerando a freqüência do aleitamento materno exclusivo (AME) preconizado pela Organização Mundial de Saúde (100%), os dados encontrados em Uberlândia-MG se aproximam desta meta (média geral de 81,42%), sendo registrado uma redução de cerca de 6% na média da prática de introdução precoce de alimentos e/ou líquidos na dieta da criança (ou seja, antes dos 6 meses de idade) durante o período estudado. Este resultado aponta para uma parcela da população estudada que ainda não se aderiu à prática do AME, despertando para a necessidade de maior atenção e implementação de ações e medidas voltadas para a conscientização deste público. Entretanto, pode refletir também a influência que as equipes de saúde da família exercem efetivamente no incentivo ao aleitamento materno exclusivo e desestímulo do aleitamento materno misto, considerando que os índices deste sofreram queda após implantação das UBSF’s no município.