Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A MORTE NO COTIDIANO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO
Autores
JULIANA OLIVEIRA SOUSA E MENDES (Relator)
ANGELINE CRISTINA GOMES DE ANDRADE
MARIA MARTHA DE ARAÚJO MEIRELES LEITE
LYVIA CRYSTINA ALVES VASCONCELOS
FRANCISCO WELITON PESSOA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Enfermagem é uma profissão que lida com o ser humano, interage com ele e requer o conhecimento de sua natureza física, social e psicológica. Desta forma, o cuidar pode ser caracterizado pela atenção, zelo e preocupação com o outro. A morte ainda é muito estigmatizada na sociedade e conviver diretamente com ela causa grande mal-estar nas pessoas. Verifica-se que até mesmo os profissionais que vivenciam o processo de morrer constantemente encontram dificuldade em lidar com esta espécie de situação; quando na verdade, deveriam ajudar o paciente a desenvolver sua auto-estima de forma a estimulá-lo a lutar por sua recuperação. OBJETIVOS: Compreender a percepção dos enfermeiros sobre a morte no seu cotidiano de trabalho; Avaliar a reação do profissional enfermeiro ante o estigma que envolve a situação de morte.METODOLOGIA: Para o desenvolvimento desta pesquisa utilizou-se busca dos artigos indexados nas bases de dados do Scielo, no idioma português, com os descritores: Morte; Enfermeiro; Sentimento. Foram selecionados 10 artigos com a delimitação do período de 2003 a 2009. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para que a morte seja encarada com serenidade pelo enfermeiro, este deve prevê-la como inevitável. Assim, deve ter atitudes como comunicar a situação terminal do cliente, conforme a vontade e capacidade de aceitação, para que não existam contradições e auxiliá-lo corretamente. O medo da morte acompanha o ser humano desde o nascimento tornando-se mais presente à medida que a idade avança e as limitações chegam. A missão do Enfermeiro é aliviar o sofrimento humano em todos os sentidos, sejam físicos ou psicológicos. CONCLUSÃO: O processo de morte é analisado sob o enfoque meramente técnico, com valorização da manutenção da vida, podendo gerar assim algumas incertezas quanto ao preparo do enfermeiro em lidar com o processo de terminalidade de seus pacientes. Para isso o tema morte deve ser vivenciado desde a graduação, possibilitando ao profissional perceber o imperceptível, compreender o que se oculta atrás das palavras, entender o processo da morte para que se torne capaz de auxiliar os pacientes na sua plenitude, pois o conhecimento insuficiente destes aspectos poderá levar a um distanciamento do paciente como uma forma de proteção por não saber enfrentar tal situação e uma falha na prestação do cuidado integral tão almejado pela Enfermagem.