Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título MORTALIDADE PELA INFECÇÃO PELO VÍRUS HIV NA FAIXA ETÁRIA DE 20 A 59 ANOS, POR GÊNERO, EM BELÉM DO PARÁ
Autores
LUPY RACABIO CUNHA BACELAR (Relator)
ORLANDO SANDOVAL FARIAS JÚNIOR
NATÉRCIA NEVES MARQUES
ELEN FABRICIA BRITO TUMA
ELANA IVONE DO SOCORRO CAMPOS PEREIRA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi descrita inicialmente em 1981 por Gottlieb, em homossexuais masculinos, e relacionada à infecção pneumônica incomum. Hoje se perde essa tendência e caminha-se para a equiparidade entre os sexos, além de alguns estudos já apontarem a prevalência maior em mulheres de determinados grupos populacionais. Por tanto a AIDS vem se mostrando uma importante causa de morbimortalidade para os mais diferentes estratos populacionais. Objetivo: O presente trabalho visa comparar os diferentes números de óbito na faixa etária de 20 a 59 anos pela infecção pelo vírus HIV, no período de 2000 a 2005 em Belém – PA, bem como relacionar ao sexo mais acometido. Metodologia: Os dados foram coletados através do site de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do DATASUS. O período analisado é de 2000 a 2005. Os dados obtidos foram comparados à literatura estudada, para discussão e formulação de possíveis hipóteses. As variáveis foram ordenadas e suas freqüências e distribuições obtidas para análise. Resultados: De um total de 960 óbitos, foi verificado que a mortalidade total masculina durante 2000 a 2005 foi de 676 indivíduos, mais de duas vezes maior que a mortalidade feminina neste mesmo período (284 indivíduos). A faixa etária mais acometida, entre homens e mulheres, é a de 30 a 39 anos, representando 263 e 112 óbitos respectivamente. Considerando-se o número de casos por ano, nota-se um crescimento na mortalidade, principalmente entre os indivíduos do sexo masculino. O menor número de óbitos ocorre na faixa etária de 50-59 anos em ambos os gêneros. Conclusão: De acordo com os dados, pode-se afirmar que a faixa etária com maior mortalidade é a que abrange 30 a 39 anos em ambos os gêneros. Isso corrobora os dados da literatura a respeito do assunto. Em se tratando de HIV, a única forma de redução de morbimortalidade e, conseqüentemente, gastos governamentais, é a prevenção da ocorrência da doença, portanto, faz-se necessária a implantação de formas mais eficazes de informação. Já que não há vacina para a cura da AIDS, as esferas municipal, estadual e federal devem investir mais incisivamente em campanhas de prevenção em massa, para que haja melhoria nos índices de morbimortalidade, uma vez que gastos com internação e medicamentos aos portadores de HIV, superam os gastos com a prevenção.