Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DO CÂNCER DE ESÔFAGO NO BRASIL
Autores
ELANA IVONE DO SOCORRO CAMPOS PEREIRA (Relator)
ORLANDO SANDOVAL FARIAS JÚNIOR
KAROLINE HELENA SILVA DA SILVA
LUPY RACABIO CUNHA BACELAR
ODALÉIA PINHEIRO MONTEIRO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O câncer de esôfago é a oitava neoplasia mais incidente no Brasil (Instituto Nacional do Câncer) e a nona no mundo. Seguindo a tendência mundial, nacionalmente apresenta maior incidência entre os homens em comparação com as mulheres. Surge freqüentemente depois dos 50 anos de idade (maior incidência aos 65) e parece estar associado a níveis sócio-econômicos mais baixos e hábitos alimentares desregrados. Objetivo: Relatar a incidência de óbitos por esta patologia no Brasil no ano de 2008 e configurar a sua distribuição quanto às diferentes regiões e estados. Metodologia: Foram utilizados os dados de mortalidade (mortes por internação) do ano de 2008, confrontados com o estado e a região de moradia dos pacientes. Tais dados são provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas taxas, agrupadas para o conjunto da população e comparadas com dados da literatura. Resultados: A taxa de mortes por internação no Brasil é de 15,82%, sendo os estados destacáveis o Amapá (66,07%) e o Acre (41,67%). Quanto ao número de óbitos, a nível nacional, houve 1.815 casos, sendo 78,40% de indivíduos do sexo masculino e 57,52% da faixa etária de 50 a 69 anos, confirmando os relatos da literatura. Em relação à distribuição dos índices, o Sudeste teve 978 óbitos, tendo o estado de São Paulo como o maior representante (48,97% dos casos); a Região Sul apresentou 492 óbitos e o Rio Grande do Sul contemplou 49,39% destes; o Nordeste notificou 220 casos, com o Estado da Bahia notificando 32,27% deles; o Centro-Oeste contou com 98 óbitos e Goiás com 37,75% destes, por fim, o Pará representou o Norte com 33,33% dos 27 óbitos registrados na região. Conclusão: A ocorrência deste tipo de câncer é elevada e muito preocupante para a saúde pública haja vista os altos índices de mortalidade e dispêndio de recursos. Desta maneira, é imprescindível a educação em saúde de modo que a população compreenda a importância de ter uma dieta equilibrada e hábitos de vida mais saudáveis a fim de diminuir riscos de surgirem neoplasias, não apenas de esôfago, mas de todo trato gastrintestinal.