Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE LEISHMANIOSE VISCERAL
Autores
RICARDO GOMESFERNANDES (Relator)
GENILDA OLÍVIA DA COSTA
ANA PAULA COSTA CISIDIO RIBEIRO COUTO
GILNASSIR FÁTIMA GONÇALVES STRUCKL
ANDREIA ANDRÉIA INSABRALDE DE QUEIROZ CARDOSO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Estima-se que 350 milhões de pessoas no mundo estão expostas à Leishmaniose Visceral (LV), com uma prevalência de 12 milhões de infectados. A doença está amplamente difundida no Brasil, com casos notificados em pelo menos 21 Estados da Federação. A LV é uma infecção sistêmica causada por um protozoário do gênero Leishmania. No Brasil, o principal vetor é o Lutzomya longipalpis, sendo o cão doméstico considerado o reservatório mais importante e o homem o hospedeiro final. As principais características clínicas: febre prolongada, anemia, hepatoesplenomegalia, apatia e emagrecimento; se não tratada, pode evoluir para caquexia, pancitopenia, insuficiência hepática e infecções secundárias e pode ser fatal. O diagnóstico pode ser feito por exame parasitológico, sorológico e molecular. O tratamento no Brasil tem como medicamento de primeira escolha o antimoniato de N-metil-glucamina e na ocorrência de resistência, utiliza-se Anfotericina B. É uma endemia de difícil controle não existindo medidas simples e eficazes de proteção. METODOLOGIA: Pesquisa de revisão bibliográfica; foram analisados textos científicos publicados entre o ano de 1999 a 2009, em bases de dados online, usando os termos: enfermagem e Leishmaniose visceral. RESULTADOS: Apesar de ser uma doença considerada um problema de saúde pública no Brasil e que se encontra em expansão nas principais capitais brasileiras, existem poucas publicações na área da Enfermagem que enfoquem os cuidados de enfermagem voltados para os portadores de LV. Dentre os principais cuidados de enfermagem encontrados estão apenas os seguintes: Estimular a alimentação adequada; com o paciente sentado para diminuir a pressão abdominal; Monitorar o excesso de volume de líquidos; Monitorar as alterações na temperatura corpórea; Monitorar o risco para doença hemolítica devido a transfusão sanguínea; Atentar para processos infecciosos; Estimular para atividades diversas de distração. CONCLUSÃO: O enfermeiro, por ser o profissional que atua junto ao paciente-cliente tanto em hospitais quanto na saúde pública, tem que estar preparado para atender de forma eficaz e atuar na promoção da saúde e prevenção deste agravo. A sistematização da assistência de Enfermagem ao portador de LV ainda é um assunto pouco abordado, embora extremamente necessário para a organização e padronização dos cuidados ainda existe uma lacuna nesta área de conhecimento da Enfermagem, fato este que pode estimular novas pesquisas na área.