Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM AUTISMO SOB OS CUIDADOS SISTEMATIZADOS DE ENFERMAGEM
Autores
FRANCINILDA GOMES SANTOS (Relator)
GEORGIA DANTAS DA SILVA
WANDILMA DE JESUS OLIVEIRA LOPES
MATHEUS FIGUEIREDO NOGUEIRA
ROBERTA DE MIRANDA HENRIQUES FREIRE
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
O transtorno autista configura-se como um transtorno invasivo e global do desenvolvimento, sendo também considerado um desenvolvimento anormal ou alterado, o qual deve se manifestar antes dos três anos de idade e apresentar uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. É um distúrbio da mente em que a pessoa acometida não consegue ter relações sociais, podendo estar associada ao retardo mental e a lesão cerebral. Considerando que o enfermeiro envolvido no cuidado da saúde infantil desempenha papel fundamental nos procedimentos de triagem, designados para identificar e avaliar o desenvolvimento da criança, o presente estudo objetivou descrever o processo de enfermagem às crianças e adolescentes portadores de autismo, dando ênfase às intervenções de enfermagem mais apropriadas frente ao transtorno autista. Trata-se de uma revisão da literatura, e como estratégia metodológica foram utilizadas referências especializadas na temática, mediante busca de estudos disponibilizados na biblioteca virtual de saúde e acervo da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança. Após sucessivas leituras e discussões do material coletado, os resultados foram descritos textualmente de modo a atender o objetivo proposto. Os resultados apontam que diante de crianças e adolescentes com autismo os principais diagnósticos de enfermagem são: síndrome do estresse por mudança, enfretamento familiar comprometido, comunicação verbal prejudicada, memória prejudicada, percepção sensorial perturbada, conhecimento deficiente para a doença e isolamento social. Nesta linha de raciocínio, nota-se que o enfermeiro ocupa posição singular na rede básica, muitas vezes sendo o primeiro contato do usuário. Portanto, a compreensão dos achados normais para as crianças é crítica para interpretar os resultados da avaliação, em que as intervenções baseiam-se na educação e orientação preventiva junto aos pais e também na detecção e registro de possíveis desvios. O enfermeiro inserido neste contexto deve agir diretamente através de um plano de cuidados, e também encaminhar a criança a uma equipe especializada. As ações do enfermeiro baseadas no processo de enfermagem e nas bases científicas contribuem para a manutenção da saúde dos portadores e seus familiares de forma integral e equânime.