Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A EQUIPE DA ATENÇÃO BÁSICA E A VIOLÊNCIA SEXUAL INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA
Autores
SILVANE DOS SANTOS MATIAS (Relator)
PRISCILA DA SILVEIRA JÁCOME
JECILANIE GONÇALVES DE OLIVEIRA
ANA PAULA LEITE DE OLIVEIRA
ELLANY GURGEL COSME DO NASCIMENTO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O presente estudo reflete sobre a equipe da atenção básica e a atenção às crianças em situação de violência intrafamiliar sob um recorte especial o abuso sexual contra crianças como um problema de saúde pública, daí o abuso sexual requerer da equipe da atenção básica uma abordagem multidisciplinar. A criança vítima do abuso sexual está exposta a diferentes riscos que comprometem sua saúde física e mental. Todavia, é nesse contexto que o abuso sexual concebido na família pode ser entendido como um problema social que atinge milhares de crianças, independente da sua cor, raça, credo ou classe social.. OBJETIVOS: Refletir acerca da prática da equipe da atenção básica sobre o abuso sexual contra crianças ocorrido na esfera familiar, descrever as ações da equipe da atenção básica voltadas às crianças vítimas do abuso sexual e descrever os aspectos conceituais do abuso sexual. METODOLOGIA: Consiste em um estudo de revisão de literatura que aborda a atenção às crianças vitimadas pelo abuso sexual intrafamiliar e a equipe da atenção básica no contexto da política pública brasileira com ênfase na política de saúde. Assim, têm-se como aporte teórico autores como FURNISS (1998), BRASIL (1988), AZEVEDO e GUERRA (2001). RESULTADOS: O abuso sexual contra crianças é na verdade um compromisso ético e social que necessariamente tem que ser assumido prioritariamente pela equipe de saúde para garantir a conquista da cidadania e dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, conjeturar sobre o abuso sexual implica adentrar num campo questionador que perpassa pela dinâmica familiar, um espaço bastante complexo. CONCLUSÕES: Acredita-se que relatar sobre o abuso sexual contra crianças significar entrar num caminho complexo e delicado, no entanto, é necessário em especial, que a equipe da atenção básica tenha responsabilidade ética, profissional e humanizada para adentrar num tema tão amplo e pessoal, uma vez que o abuso sexual é também uma invasão, uma violação à integridade física, psicológica e moral da criança e da família.