Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título TRABALHO INFANTIL COMO DETERMINANTE DO PROCESSO SAÚDE -DOENÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Autores
ANA PAULA LEITE DE OLIVEIRA (Relator)
SILVANE DOS SANTOS MATIAS
MARIA GILMA FERREIRA ROCHA
PRISCILA DA SILVEIRA JÁCOME
ELLANY GURGEL COSME DO NASCIMENTO
Modalidade Pôster
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O trabalho infantil é entendido como toda atividade econômica e/ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 18 anos, ressalvada na condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, independentemente da sua condição. Este pode comprometer as evoluções fisiológicas, físicas, e psico-social adquiridas ao longo da vida do menor, pois o ambiente de trabalho para alguns adultos faz com que eles renunciem aos seus desejos e interesses, o que dirá para a criança ou o adolescente que sequer têm à sua disposição uma maturidade ou recursos advindos da elaboração e solução de conflitos internos, no nível simbólico. OBJETIVOS: Conhecer os impactos do trabalho infantil no processo saúde - doença da criança e adolescente, e como eles são assistidos pelos os profissionais de saúde.METODOLOGIA: Consiste em um estudo de revisão bibliográfica, referenciadas nos autores Durkheim, E. (1978), Gomes J.V.(1998); Asmus, (2001), que abordam temas relacionados ao trabalho infantil. RESULTADOS: independentemente dos motivos que levam as crianças e adolescentes a estar submisso ao trabalho infantil, o seu processo saúde doença é alterado, comprometendo a saúde e o seu convívio social. Pois há muitas crianças e adolescentes trabalhando com idade mínima estabelecida pela legislação brasileira, vivendo de forma precária, longe de realizar seus preceitos naturais da idade, como brincar, aconchego familiar, direito a uma moradia digna, assistência em saúde, e educação. CONCLUSÃO: A exploração do menor tanto afeta o desenvolvimento da criança, como também o crescimento sócio econômica da sociedade, pois no momento que estas estão trabalhando seja na rua, na indústria, canaviais entre outros, estão sendo excluídos da escola, onde deveriam estar sendo instruídos para serem adultos reflexivos, ecapacitados para responder as necessidades do mercado de trabalho de um futuro próximo. Conclui-se também que os perfis de morbi-mortalidade, das comunidades humanas são determinados pelas condições de vida. E tratando-se de crianças e adolescentes, este aspecto ganha maior relevância, pois, nestas faixas etárias, a uma maior sensibilidade aos fatores ambientais, principalmente o do trabalho. Observa-se que a assistência em saúde prestada as vítimas do trabalho infantil pelos os profissionais de saúde, estão voltadas para a educação em saúde e na criação de estratégias de prevenção, promoção e reabilitação da saúde.