Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ESTUDO REFLEXIVO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM PROSTITUTAS
Autores
THAÍS GOMES OLIVEIRA (Relator)
PRISCILA DE SOUZA AQUINO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Diversos são os fatores que levam uma pessoa a ingressar na prostituição dentre eles: nível de escolaridade baixo, falta de emprego, traumas, ausência de apoio familiar e violência sexual, ou seja, variáveis socioeconômicas e psicológicas. As prostitutas, por serem vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis (DST) devido à profissão que exercem, necessitam de orientações acerca da importância da utilização do preservativo e das diversas situações que podem surgir durante o seu trabalho, e a educação em saúde através de ações educativas planejadas possibilita a disseminação de informações de prevenção e promoção da saúde. OBJETIVO: Realizou-se o presente estudo com vistas a refletir sobre as atividades de educação em saúde com prostitutas. METODOLOGIA: Estudo reflexivo, realizado com base na leitura de publicações disponíveis nas bases de dados BDENF, SciELO e LILACS, nos últimos dez anos. RESULTADOS: Percebe-se que a educação em saúde visa conduzir não apenas conhecimentos cognitivos lineares, mas comportamentos e atitudes ao prevenir doenças e agravos ao bem-estar humano, potencializando a redução de custos junto aos vários contextos da assistência e favorecendo a promoção do autocuidado e a responsabilidade do cliente sobre decisões relacionadas à sua saúde. No entanto, não é possível fazer uma reflexão do que é educação sem refletir sobre o próprio homem. Este pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade. A educação implica uma busca realizada por um sujeito que é o homem, devendo ser feita com outros. Daí a necessidade de realizar educação em saúde com prostitutas. Estas, muitas vezes, têm dificuldade de negociar o preservativo com o cliente ou com o parceiro fixo devido recusa ou o aumento do valor do programa caso a camisinha não seja utilizada. A educação em saúde através de atividades educativas como palestras e dinâmicas que ressaltem a importância da prevenção das DST/Aids, oferecem subsídios para que as prostitutas possam ter mais conhecimentos, e, com isso, conscientizem-se, queiram e mudem de comportamento. CONCLUSÃO: Conclui-se que as ações de educação em saúde devem agir como estratégia de um saber conjunto que traduza no indivíduo o desenvolvimento de senso crítico e conscientização da população em que se aplica. E o enfermeiro como agente promotor de saúde na comunidade tem o papel de propor tais ações transformadoras para que essas mulheres possam cuidar melhor da sua saúde.