Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título EVENTO ADVERSO PÓS VACINAL COM INFLUENZA H1N1: ESTUDO DE CASO
Autores
JESSICA LIMA BENEVIDES (Relator)
AMANDA LIMA SENA
LILIANE CHAGAS PASCOAL
JANAINA FONSECA VICTOR COUTINHO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A gripe ocorre em âmbito mundial em epidemias e pandemias. A vacinação é a melhor tecnologia disponível para a sua prevenção. As vacinas, podem apresentar reações adversas, pois nenhuma delas é totalmente isenta de riscos. Sendo importante acompanhamento desses casos, para que não haja associação imprópria entre vacina e efeito adverso. Objetivo: Investigar um caso de Evento Adverso Pós-Vacina (EAPV) contra influenza H1N1. Metodologia: Trata-se de relato de experiência realizado durante estágio em um Centro de Saúde de Fortaleza-CE. Foram realizadas consultas de enfermagem e acompanhamento por telefone. A cliente procurou espontaneamente a unidade de saúde para relatar a reação pós-vacinal. Na primeira visita o EAPV foi notificado. Na segunda e terceira, a informante foi acompanhada para avaliação e durante um mês e 15 dias foram feitos acompanhamento por telefone para monitoramento. Resultados: A cliente relatou adnamia e mal-estar três horas após aplicação da vacina contra Influenza H1N1 GlaxoSmithKline®, evoluindo com dor intensa a nível de C7 até L1, cefaléia, inapetência, dor na garganta, sensação de sufocação por secreção traqueobrônquica e desmaio, sem melhora, procurou atendimento hospitalar. Recebeu atendimento médico e alta no mesmo dia. Evoluiu com os mesmos sintomas no dia posterior, procurando novo atendimento hospitalar, recebeu hidratação venosa e anti-emético sendo encaminhada a diferentes especialistas (clínico, otorrinilaringologista, cirurgião de cabeça e pescoço e infectologista). Apresentou melhora significativa dos sintomas após uso de antibioticoterapia e analgésicos, dois meses após a aplicação da vacina, nesse período perdeu nove quilos e realizou exames laboratorias, raio x e nasolaringoscopia. Segundo relatorio do infectologista o quadro apresentado é inconclusivo. A literatura aponta que alguns eventos adversos são observados com freqüência, no entanto, as manifestações são benignas e transitórias. Raramente, as reações são graves, e nem sempre são reconhecidos os mecanismos fisiopatológicos envolvidos. Sendo indispensável criteriosa avaliação clínica e laboratorial, para busca rigorosa do diagnóstico etiológico. Conclusão: Neste caso, devido especialmente à riqueza de sinais e sintomas e a dificuldade de associá-los, não se pode afirmar nem refutar a influência da vacina no quadro clínico apresentado.