Anais - 13º CBCENF
Resumos
| Título | A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ACONSELHAMENTO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA | ||
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| Modalidade | Pôster | ||
| Área | Ensino e pesquisa | ||
| Tipo | Pesquisa | ||
Resumo |
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| A transmissão vertical do HIV(Vírus da Imunodeficiência Humana) ocorre através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o trabalho de parto ou a amamentação. Algumas gestantes não sabem que são soropositivas e, muitas vezes, não realizam o pré-natal, nem fazem o teste convencional anti-HIV, ficando o recém-nascido em situação de risco. O estudo teve como objetivos identificar quais medidas urgentes e protetoras mais frequentes utilizadas na redução da transmissão vertical do HIV; e demonstrar quais cuidados e orientações fornecidas pelo enfermeiro no tratamento com o uso do anti-retroviral. Foi realizada uma revisão da literatura através de estudos em livros, manuais e artigos científicos no banco de dados do Scielo, de 2000 a 2010 com os seguintes descritores: medidas profiláticas, cuidados de enfermagem e transmissão vertical do HIV. As fontes estudadas mostraram que para haver uma redução na transmissão vertical é imprescindível a identificação sorológica da gestante através do teste para o HIV e as medidas de profilaxia para a mãe e o recém-nascido. A medida mais frequente foi a administração de AZT (zidovudina) oral (a partir da 14ªsemana) nas gestantes HIV-positivas, seguido do AZT intravenoso nas parturientes, durante o trabalho de parto até o clampeamento do cordão umbilical e o AZT solução oral por 6 semanas ao recém-nascido. Além disso, após confirmação do diagnóstico, o enfermeiro notifica a puérpera e o recém-nascido; orienta os cuidados do pós-parto, como o incentivo da amamentação artificial, inibição mecânica ou farmacológica da lactação. O estudo evidenciou que, após diagnóstico laboratorial para o HIV em gestante, as medidas profiláticas mais frequentes realizadas para a redução do número de casos da transmissão vertical do HIV foram o uso do anti-retroviral AZT, tanto nas gestantes quanto nos recém-nascidos; e o não aleitamento materno. E também demonstrou a importância das ações do enfermeiro como profissional de saúde que intervém e aconselha a gestante e puérpera sobre os benefícios e riscos do tratamento. | |||