Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICA ASSISTENCIAL DA ENFERMAGEM EM GENÉTICA
Autores
VALÉRIA OLIVEIRA MOREIRA (Relator)
MÁRCIA CAROLINE NASCIMENTO SÁ
PAULA KARINE PORTELA PORTUGAL
ADRIANA LAÍS OLIVEIRA SARAIVA
FELIPE BARROS NOLÊTO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A genética clínica e a indústria farmacêutica estão atualmente sendo revolucionadas pela possibilidade de isolamento e clonagem de genes para a substituição de genes defeituosos, utilizando a tecnologia do DNA recombinante como uma forma de terapia. Diante disso, cabe enfatizar que a Engenharia Genética ainda está em processo de evolução, mas já representa grande importância para toda população. Na prática clínica, a sua importância está no esclarecimento do papel da variação genética e da mutação na etiologia de um grande número de distúrbios. Nesse processo, o foco de atendimento do enfermeiro está na investigação, apoio e ajuda ao paciente e a família durante o processo de tratamento. Segundo Milena Floria Santos, em “Perspectivas históricas do Projeto Genoma e a evolução da enfermagem”, a figura do enfermeiro especialista em genética começou a ter visibilidade nos anos 80, quando se definiu a função do enfermeiro como um profissional essencial na equipe interdisciplinar de aconselhamento genético. Porém, no Brasil a visão sobre a participação da Enfermagem na genética ainda é bastante conservadora. OBJETIVO: Analisar a assistência de Enfermagem no contexto da genética aplicada à prática clínica. METODOLOGIA: Análise de Conteúdo por meio de revisão bibliográfica de artigos científicos publicados nos principais periódicos brasileiros de Enfermagem e monografias sobre o assunto; Utilizadas normas da ABNT. RESULTADOS: A análise literária mostrou que é o enfermeiro que passa maior tempo em contato direto com o paciente, aplicando o processo de enfermagem na consulta genética, e por meio de seu acompanhamento sistemático fornece informações e orientações capazes de diminuir perspectivas negativas. Por isso atribuída grande importância a participação da enfermagem na equipe multidisciplinar neste processo, porém no Brasil ainda falta reconhecimento das potencialidades e da autonomia dos enfermeiros no campo da genética. Além disso, percebem-se dificuldades e peculiaridades da prática clínica nesta área, evidenciadas pela existência de código de ética específico profissional para a prática assistencial da enfermagem na genética. CONCLUSÃO: Portanto a preparação adequada para o enfermeiro em genética proporciona oportunidade para desenvolvimento de novas habilidades, além de contribuir para avanços e descobertas nesta área, considerando que devem ser trabalhados os aspectos éticos e legais propostos com objetivo de elevar a qualidade da assistência.