Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DOS ASPECTOS ÉTICOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES NO FIM DA VIDA
Autores
ADRIANA LAÍS OLIVEIRA SARAIVA (Relator)
FELIPE BARROS NOLETO
PAULA KARINE PORTELA PORTUGAL
NERIA VEANNE SOUSA SILVA ARAUJO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: a morte é um fato biológico somado à aspectos sociais, culturais, históricos, religiosos, legais e psicológicos. Seu momento de ocorrência pode, até certo ponto, estar sobre controle humano. Nesse contexto, o trabalho se refere à assistência de enfermagem ao paciente no fim da vida, que se dá pela preservação da vida, o alívio do sofrimento e a restauração da saúde. Ela deve ser prestada conforme os padrões de conduta moral, sendo humanizada e respeitando o cliente como um todo. Objetivos: analisar aspectos relacionados à conduta ética dos profissionais de enfermagem diante o paciente em processo de morte. Metodologia: pesquisa bibliográfica. Os materiais escolhidos para análise foram artigos científicos e monografia. Foram selecionados um artigo científico e uma monografia referentes à morte e à assistência ética dos profissionais de enfermagem à pacientes no fim da vida, e o seu código de ética. Resultados: o enfermeiro, o paciente e a família passam por modificações psicológicas, denominadas de fases da morte: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. a enfermagem, que está direcionada à preservação da vida, também busca o alívio do sofrimento das pessoas nestas situações, procurando dar todo conforto ao paciente e proporcionando consolo aos seus familiares. Quanto à assistência prestada, deve estar de acordo com a lei do código de ética dos profissionais de enfermagem estabelecida na resolução do coren de 2007. A aplicação dos princípios éticos deve ser realizada em uma seqüência de prioridades. Pode-se dizer que na fase salvável deve prevalecer à beneficência, porém no momento em que o paciente é considerado em fase de morte inevitável, nas condutas posteriormente assumidas prevalece o princípio da não-maleficência. A autonomia deve ser exercida pela família ou responsável legal e a justiça deve ser levado em conta na decisão final. O paciente no final de sua vida, tratado com compreensão afetiva e respeito, no domicílio ou em ambiente hospitalar, é então conduzido a uma morte digna. Conclusão: a morte é direito necessário e possui caráter transdisciplinar, apresentando respostas satisfatórias a uma sociedade cada vez mais exigente. Neste momento, a equipe de enfermagem deve, através de seus princípios éticos, acolher e prestar assistência ao paciente e sua família. Para isso a equipe precisa estar preparada oferecendo total apoio aos familiares no processo de luto, respeitando sempre seus costumes e crenças religiosas.