Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título LAVAGEM DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: UM DILEMA ÉTICO NA ENFERMAGEM
Autores
MIRIAM DE OLIVEIRA CHAVES (Relator)
IRENE DE JESUS SILVA
ABNER DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA
JOICE DOS REIS SOUZA
MIRIAN ROSE FRANCO TEIXEIRA
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A lavagem das mãos é considerada a medida isolada mais eficaz de prevenção e controle das infecções hospitalares. É de nossa responsabilidade a ética em nossos atos e de acordo com os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. Dessa forma se a enfermagem agir eticamente no que diz respeito à lavagem das mãos, antes e após procedimentos, pode-se elevar a qualidade do cuidar, pois de acordo com o código de ética, a enfermagem atua na promoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. OBJETIVO: enfatizar a importância ética das lavagens das mãos com o intuito de prevenir e reduzir infecções causadas pelas transmissões cruzadas. METODOLOGIA: optou-se por uma pesquisa bibliográfica, com consulta de literaturas, sites, revistas e artigos. RESULTADOS: estudos dos processos de disseminação dos patógenos apontam as mãos dos profissionais da saúde como reservatório de microrganismos responsáveis pela infecção cruzada. As infecções nos serviços de saúde podem implicar em processos e indenizações judiciais, quando comprovada negligência na assistência prestada. o controle de infecções nestes serviços, incluindo as práticas da higienização das mãos, além de atender as exigências legais e éticas, melhora a qualidade da assistência ao paciente. os benefícios destas práticas são inquestionáveis, desde a redução da morbidade e mortalidade dos pacientes até diminuição de custos no tratamento dos quadros infecciosos. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde ainda necessitam ser estimulados constantemente a lavar as mãos antes e após contato com o paciente. Instituições precisam ser supervisionadas por órgãos competentes a fim de oferecerem condições estruturais para esta prática de controle, minimizando problemas éticos de nosso cotidiano dos serviços de saúde.