Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM A DOENÇA DE ALZHEIMER
Autores
CLÉCIO RODRIGUES DE MELO (Relator)
FRANCISCA LUCÉLIA RIBEIRO DE FARIAS
ADRIELLE BURITI FERREIRA
CRISTINNE REIS CAVALCANTE ALVES
ALANA CAVALCANTE BEZERRA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução – A Doença de Alzheimer é caracterizada por uma deterioração cognitiva lenta e progressiva, com prejuízo das funções sociais e ocupacionais em relação à condição pré-mórbida. A evolução clinica da doença de Alzheimer passa por três estágios: leve ou inicial, moderado e grave, sendo que em seu estagio inicial, os déficits podem ser disfarçados pelo paciente, dificultando a detecção precoce por familiares e amigos e outro fator que pode complicar a identificação precoce do quadro é a freqüente comorbidade com outras doenças, como depressão e ansiedade. Por ser uma doença crônica seu monitoramento deve ser constante e o paciente deve ter uma assistência adequada, assim, traçou-se como objetivo desse estudo realizar uma reflexão sobre a assistência de enfermagem que deve ser prestada ao paciente com Alzheimer. Assim, o tratamento da doença de Alzheimer envolve estratégias farmacológicas e intervenções psicossociais para o paciente e seus familiares. No entanto, gostaríamos de destacar (as intervenções psicossociais através da assistência de enfermagem ou a importância da assistência de enfermagem frente às estratégias de intervenções). Metodologia- Trata-se de uma revisão bibliográfica visando descrever a Doença de Alzheimer seus sintomas e a assistência de enfermagem que deve ser realizada a estes pacientes. Para esse fim realizamos leitura e fichamento de livros e artigos científicos e sites disponíveis na Internet relacionada com a temática publicada no período de 2000 a 2008. Resultados: As prescrições a respeito da assistência de enfermagem aos pacientes com demência, inclusive a de Alzheimer, destinam-se à manutenção da segurança física do paciente; à redução da ansiedade e agitação; à promoção da independência nas atividades de autocuidado; à provisão para as necessidades do paciente para a socialização, auto-estima e intimidade; à nutrição adequada; ao controle dos distúrbios do padrão de sono; e à sustentação e educação dos cuidadores familiares. Conclusão: Portanto, sendo a enfermagem responsável pelo cuidado clínico individual, acredita-se que a assistência de enfermagem sistematizada é essencial para um cuidado humano e digno destinado ao ser humano portador de Alzheimer. As intervenções devem ser tomadas em relação ao acompanhamento e orientações ao cuidador familiar, uma vez que uma das necessidades deste é a falta de informações e o reconhecer social, sendo necessário investigar as principais dificuldades enfrentadas por ele.