Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título REAÇÃO ADVERSA A UMA CEFALOSPORINA DE TERCEIRA GERAÇÃO: UM RELATO DE CASO
Autores
ANTÔNIA SYLCA DE JESUS SOUSA (Relator)
TIAGO FERNANDO ARAGÃO SILVA
ANA PAULA RIBEIRO DE ALMEIDA
RIVELILSON MENDES DE FREITAS
EDINA ARAÚJO RODRIGUES OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A ceftriaxona é uma cefalosporina de terceira geração que inibe a síntese da parede celular bacteriana, ao inibir a transpeptidase. É indicada para o tratamento de septicemia, sinusite, infecções de tecidos moles, biliares e urinárias. As reações adversas comumente observadas a ceftriaxona são: náuseas, vômitos, diarréia e reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, prurido e artralgias). Objetivos: Relatar a ocorrência de um caso de reação adversa pelo uso de uma cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona) em um Hospital Público. Metodologia: Por meio das atividades do Grupo de Farmacovigilância de Picos foi elaborado um projeto para monitorizar reações adversas a medicamentos (RAMs), sendo realizado pelos acadêmicos do Curso de Enfermagem. A pesquisa foi realizada por intermédio da busca ativa de RAMs, utilizando um formulário semi-estruturado baseado no modelo de ficha de Notificação de Suspeitas de Reações Adversas a Medicamentos da ANVISA e para a classificação da possível RAM foi aplicado o Algoritmo de Naranjo. Resultados: F.R.L., 46 anos, sexo masculino, encaminhado para submeter-se a um tratamento clínico por apresentar um quadro de hiperglicemia e história de acidente vascular cerebral. Dentre as recomendações e medicamentos prescritos no prontuário constavam: Ceftriaxona, 1 g, IV, de 12/12 hs; Complexo B, 2 ml, IV, de 12/12 hs; Furosemida, 40 mg, VO, de 8/8 hs; Omeprazol, 40 mg, IV, de 12/12 hs; Metoclopramida, 2 ml, IV, de 8/8 hs; Dipirona, 2 ml, IV, de 8/8 hs; Diazepan, 10 mg, IV, de 12/12 hs e Captopril, 25 mg, VO, de 8/8 hs. No 2º dia de tratamento medicamentoso o paciente apresentou vômitos e referiu cefaléia. Os sintomas apresentados pelo paciente resultaram na suspensão da ceftriaxona, havendo uma melhora do quadro clínico após a suspensão do antibiótico. Após comunicação do caso suspeito de reação adversa a medicamentos realizou-se a busca ativa no prontuário e entrevista direta com o paciente, a fim de se estabelecer maiores parâmetros referente a suspeita da RAM. Conclusão: Após coleta dos dados aplicou-se o Algoritmo de Naranjo para se estabelecer à correlação da reação adversa com a ceftriaxona. Pode-se sugerir como provável a relação entre a RAM observada e a utilização da ceftriaxona.