Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título REFLEXÃO ÉTICA SOBRE O CUIDAR DE ENFERMAGEM AO PACIENTE TERMINAL
Autores
POLIANNA ALVES SUCUPIRA (Relator)
CLAUDINÉIA FERREIRA FREITAS
BERTA SUÊNIA MONTEIRO DE OLIVEIRA
ANA RAFAELA ROCHA
ALAN DIONIZIO CARNEIRO
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Pesquisa

Resumo
Considera-se que o doente está em fase terminal quando todos os recursos terapêuticos curativos encontram-se esgotados. Desta maneira, o cuidado ao paciente terminal consiste numa assistência singular e diferenciada, pois sua ênfase não se da em relação ao processo de cura. Assim, este estudo tem como objetivo refletir sobre aspectos éticos no cuidar em enfermagem relacionado ao paciente terminal. Este trabalho consiste em um estudo bibliográfico realizado com a contribuição de livros e periódicos on line que discorriam sobre o tema em questão. Para os profissionais de saúde inseridos no contexto de cuidar ao paciente terminal, por meio de cuidados paliativos, têm como meta o alívio total da dor deve ser a principal meta. O profissional de saúde quando se vê diante de um doente que não tem mais possibilidade de cura às vezes teme um contato mais próximo com o doente, devido às perguntas que podem ser feitas e o medo de não saber responde-las adequadamente, outro fator que interfere nas reações do profissional são as dificuldades de lidar como lado emocional do paciente e dos seus familiares e com o grau de sofrimento que apresentam. Ademais, os profissionais têm dificuldade de lidar com os próprios sentimentos e emoções, diante da perda e mesmo da morte. No cuidado de enfermagem ao paciente terminal desenvolve-se um olhar integral para com este paciente, construído a partir da sensibilidade do profissional de enfermagem que consegue ser capaz de refletir e sentir-se em comunhão com sua própria vida. Tal atitude é também a propulsora de um cuidado solidário, envolto de zelo e responsabilidade e que ajuda o profissional a integrar procedimentos de alta tecnologia com ações de desvelo, atenção, respeito, acolhimento, e preocupação, sem o receio da construção de um vínculo emocional, isto é, empático para com o paciente terminal.