Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título RELAÇÃO ENTRE A TRÍADE ENFERMEIRO-CRIANÇA-FAMÍLIA DURANTE A ASSISTÊNCIA À CRIANÇA COM CÂNCER
Autores
PRISCILLA DELFINO DE MEDEIROS (Relator)
JOYCE LAÍSE DA SILVA RIBEIRO
LIVA GURGEL GUERRA FERNANDES
STEPHANIE BARBOSA DE MEDEIROS
FRANCIS SOLANGE VIEIRA TOURINHO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Dentre as doenças crônicas infantis, o câncer se destaca pela sua alta incidência e repercussões na vida tanto da criança como na de sua família. No Brasil, o câncer infantil é considerado a terceira maior causa de morte na população abaixo de 14 anos. O aspecto crônico da neoplasia diferencia as crianças doentes das demais crianças saudáveis, pois elas têm um período de tratamento longo, envolvendo internações frequentes, separação dos familiares, auto-imagem lesada e perda das atividades recreacionais. Cabe a enfermagem, ao cuidar desta criança, procurar entender seu mundo particular e as etapas da infância como um todo. Objetivo: apreender a importância relação que deve existir entre o enfermeiro, a criança e a sua família durante todo o processo que envolve o cuidar da criança portadora de uma neoplasia. Metodologia: Pesquisa desenvolvida no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de onde foram selecionados artigos nas bases de dados MEDLINE e LILACS. Foram utilizados os descritores do DeCS Enfermagem Pediátrica, Enfermagem Oncológica e Relações Enfermeiro-Paciente. Resultados: A literatura mostra que o trabalho da equipe multidisciplinar deve extrapolar os objetivos unicamente médicos relacionados à luta contra o câncer. Isto é, deve proporcionar condições para que a criança reconheça o que está acontecendo consigo, e, a partir de então, a mesma possa perceber o sentido e o significado da sua doença crônica, criando soluções frente a esse novo estágio de sua vida. O enfermeiro pediátrico oncológico deve deixar a tradicional idéia de que doa cuidados básicos e adquirir a posição de educador, proporcionando à criança e seus familiares apoio emocional e equilíbrio, conforto da dor, manutenção da esperança e segurança, a fim de superar com êxito os momentos difíceis e dolorosos. Conclusão: O enfermeiro deve, portanto, levar em consideração os sentimentos e anseios da criança e de sua família, dos quais tomará conhecimento a partir do estabelecimento de uma boa comunicação enfermeiro-criança-família. Contudo, deve-se ter cautela, pois o envolvimento emocional excessivo ou o não envolvimento entre essas partes pode ocasionar prejuízos na prestação dos cuidados necessários.