Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS SOBRE MÁ NOTÍCIA
Autores
ERICKA LETÍCIA LIMA PERDIGÃO (Relator)
MARINA BELCHIOR CAVALCANTI
ELBA GOMIDE MOCHEL
WILDOBERTO BATISTA GURGEL
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
(INTRODUÇÃO): Análise da percepção dos enfermeiros sobre má notícia, a formação para lidar com más notícias e se há necessidade de treinamento para aprender a anunciar uma má notícia. Utiliza-se o termo má notícia no sentido de ser todo e qualquer tipo de anúncio que produz sensações desagradáveis em um de seus agentes, especialmente aqueles associados a diagnósticos e prognósticos de graves enfermidades. (OBJETIVO):Analisar alguns dos significados da má notícia para os enfermeiros de uma unidade hospitalar em São Luís. (MÉTODOS): Abordagem qualitativa envolvendo entrevistas com questões semi-estruturadas aplicadas em uma unidade hospitalar de alta complexidade, por ser uma unidade com o maior fluxo de pacientes por dia na capital. (RESULTADOS): Entrevistou-se 31 enfermeiros em todos os setores. Na questão Estudou Tanatologia? Recebeu como destaque, 93,5% dos enfermeiros respondeu que não, contra apenas 6,5% que afirmaram ter recebido formação tanatológica. Quando se perguntou Recebeu formação para lidar com más notícias 51,6% respondeu que não, e 48,3% responderam ter recebido formação nas seguintes categorias: na vida, com 46,6%, em outro trabalho, com 6,6%, na igreja, com 40%, e na faculdade, com 13,3%. A última pergunta, Você acha que há necessidade de treinamento para aprender a anunciar uma má notícia?, obteve como resposta sim da maioria dos enfermeiros, com 58%. 16% reconheceram que tinham a necessidade de treinamento, 12,9% dos enfermeiros responderam que a prática é o melhor treinamento e apenas 6,5% responderam que não é necessário. (CONCLUSÃO): Percebe-se ausência de formação específica dos enfermeiros para o anúncio de más notícias e o desconhecimento, ou informação específica sobre Tanatologia pela maioria. Por outro lado, percebe-se uma sensibilidade entre os enfermeiros da unidade de alta complexidade na questão da má notícia, já que um número significativo acredita que há uma necessidade de preparação para lidar com essa questão.