Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título EXAME DE PROFICIÊNCIA EM ENFERMAGEM: SOLUÇÃO OU EXCLUSÃO?
Autores
FERNANDA APARECIDA SOARES MALVEIRA (Relator)
DIANA PAULA DE SOUZA RÊGO PINTO
GABRIEL JEFFERSON NOBERTO DE OLIVEIRA
LORENA MARA NÓBREGA DE AZEVÊDO
RAIMUNDA MEDEIROS GERMANO
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Num processo crescente de discussão e mobilização em defesa da qualidade na formação, a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) realizou um fórum sobre Exame de Ordem da Enfermagem em Natal/RN, onde estavam presentes estudantes, docentes e representantes de entidades de classe da enfermagem. É visto que este assunto é instigante e polêmico, pois a formação profissional da enfermagem influi diretamente nos rumos da assistência prestada nos serviços de saúde. Objetivo: Refletir sobre o exame de proficiência da enfermagem como medida de avaliar a capacidade profissional, visando identificar a habilidade do candidato. Metodologia: Trata-se de uma reflexão sobre o tema a partir de um fórum organizado pela ABEn/RN em novembro de 2009, onde compunham a mesa enfermeiros representantes do Coren/RN e Cofen, Resultados: As pessoas que são a favor da realização do exame de proficiência ao final da graduação dizem que essa será uma forma de selecionar aqueles mais preparados para prestar uma assistência mais qualificada. Os que são contra a efetivação de tal exame argumentam que será mais uma armadilha contra o trabalhador, pois uma prova é algo momentâneo na vida do indivíduo, que sofre influência do estado psicológico, social, econômico, político e intelectual. É psicológico, pois o estado emocional interfere no desempenho do candidato. Social, devido à concorrência e a relação como vai intervir na categoria. Econômico, por causa do investimento que o profissional irá fazer em cursinhos preparatórios, além dos custos com as mensalidades para quem estudou em universidade privada. Político, por exigir a participação efetiva da classe na elaboração de normas e regulamentações e a fiscalização para que não haja corrupção do sistema. Por último, é intelectual, pois o profissional deve ter todo embasamento teórico e científico para executar suas atividades. Sugerem, portanto, melhorias na qualidade do ensino e fiscalização nas instituições.Conclusão: Conclui-se que se trata de uma discussão complexa e requer que os estudantes e profissionais opinem para que assim possam chegar a um consenso com amadurecimento. Portanto, a solução está no coletivo e no individual e começa com as mudanças e anseios que acontecem dentro de cada um.