Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título O ESTRESSE OCUPACIONAL NO ENFERMEIRO CLÍNICO
Autores
VICTOR ROBERTO SANTOS COSTA (Relator)
REGINA ARAÚJO RUZI SOARES
MARIA ELIZABETH ROZA PEREIRA
JANAINA APARECIDA DE PAULA
DORIS FIRMINO RABELO
Modalidade Pôster
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O stress é fenômeno humano e isto sugere que a sua abordagem deve ser vista sob a feição não somente biológica, mas, com enfoque psíquico e social, considerando-se as especificidades individuais e os condicionantes do processo saúde-doença. Várias ocupações oferecem mais riscos ao estresse e, dentre estas, a enfermagem é citada, pelo fato de trabalhar com enfermidades críticas e com situações de morte. Mesmo assim, acredita-se que nas diferentes ocupações exercidas por este profissional, existem fontes estressoras diversas, mesmo para aqueles que não estão lotados em áreas de atendimento crítico. A presença de estresse nos profissionais de enfermagem e a incapacidade de enfrentá-los resultam em enfermidades físicas e psicológicas, insatisfação, desmotivação, diminuição da produtividade, além de outras manifestações como a diminuição do estado de “alerta”. Objetivo: identificar as fontes geradoras de estresse ocupacional do enfermeiro clínico e as formas de enfrentamento mais utilizadas colaborando assim para a compreensão da realidade vivida pelo enfermeiro durante sua atuação enquanto clínico. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida através do método indutivo de caráter não experimental retrospectivo da análise de dados passados, caracterizando uma pesquisa bibliográfica. Resultados: As principais fontes estressoras ocupacionais identificadas foram: a indefinição do papel do enfermeiro, a dupla jornada de trabalho, o relacionamento interpessoal, o ambiente de trabalho, a sobrecarga de trabalho, o achatamento salarial e a predominância do sexo feminino. Quanto às formas de enfrentamento mais utilizadas são: Coping; evitamento; confronto direto e confronto indireto. Além da busca por suporte social e religioso. Conclusão: É de suma importância identificar as manifestações de estresse, detectar quais são os estressores que desencadeiam o processo, e utilizar “mecanismos de enfrentamento“ eficientes para a adaptação ao estressor e conseqüentemente interromper a evolução do processo de estresse. Desta forma, tornar o cotidiano da equipe de enfermagem mais produtivo, menos desgastante e, valorizada, nos aspectos humanos e profissionais.