Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS SUBMETIDAS AO TRANSPLANTE CARDÍACO
Autores
ROCHELLE DA COSTA CAVALCANTE (Relator)
ANTONIA DO CARMO SOARES CAMPOS
IVALDIANA VASCONCELOS MEDEIROS
VIRGÍNIA MARIA CARVALHO SALMITO
CÂNDIDA MAYARA RODRIGUES CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O transplante cardíaco consiste em um método no qual, substitui um coração doente por um coração proveniente de doador em morte encefálica, sendo indicado nos pacientes que apresentam insuficiência refratária ao tratamento clínico, sem outra possibilidade cirúrgica. E com as crianças não é diferente, o transplante cardíaco infantil tem possibilitado oportunidade única de sobrevida. OBJETIVO: Descrever a percepção das mães, cujos filhos foram submetidos ao transplante cardíaco, sobre a qualidade de vida dessas crianças. METODOLOGIA: Estudo qualitativo-descritivo, desenvolvido em uma instituição pública estadual de referência no transplante cardíaco de crianças e adultos, localizada em Fortaleza-CE, em que foram entrevistadas dez mães das crianças transplantadas assistidas na referida instituição. Os dados foram coletados no período de janeiro a fevereiro de 2010. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital do Coração de Messejana por meio do protocolo nº435/07, de acordo com a resolução 196 do conselho nacional de saúde. RESULTADOS: Os dados foram analisados descritivamente e assim, identificamos alguns fatores que interferem intrinsecamente na qualidade de vida dessas crianças transplantadas, que são: adesão ao tratamento medicamentoso, dieta alimentar, atividades físicas/brincadeiras. No que se refere ao tratamento medicamentoso, à maioria das mães relataram: “às vezes eu esqueço e ele que pede pra tomar o remédio.” O que nos faz acreditar que a adesão das crianças ao tratamento medicamentoso é satisfatória. A dieta alimentar para as crianças que foram submetidas ao transplante cardíaco tem que ser bastante balanceada, já que os imunossupressores modificam o metabolismo da mesma, então quando questionadas sobre alimentação, algumas mães se pronunciaram: ”ele come de tudo, procuro evitar frituras (...) eu não sei dizer não quando ele quer bolo e refrigerante, mas ele não come sempre”. Dito isto, percebemos que nem sempre é fácil para as mães recusar algumas guloseimas para seus filhos. A atividade física/brincadeira é um fator favorável para o crescimento e desenvolvimento de qualquer criança, mas de acordo com os dados analisados percebemos que nenhuma criança praticava atividade física, devido às condições financeiras. CONCLUSÃO: A enfermagem pode orientar, resultando em uma melhora satisfatória da qualidade de vida das crianças que foram submetidas ao transplante cardíaco.