Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A TOXICIDADE DA QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA NO PACIENTE GERIÁTRICO
Autores
BÁRBARA COELI OLIVEIRA DA SILVA (Relator)
BRUNA DIANELLE FREITAS RABELLO
ISAIANE DA SILVA CARVALHO
PEDRO BERNARDINO DA COSTA JÚNIOR
VILANI MEDEIROS DE ARAÚJO NUNES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A tendência mundial à redução da mortalidade e da fecundidade associado ao prolongamento da expectativa de vida, tem levado ao envelhecimento populacional no qual acarreta em alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, ocasionando maior vulnerabilidade e por conseqüência maior incidência de processos patológicos. O tratamento quimioterápico no paciente idoso torna-se mais frágil, pois, eles possuem uma suscetibilidade maior associado a complicações dos agentes citotóxicos devido às alterações de farmacocinética e farmacodinâmica próprias do envelhecimento. Objetivos: Buscar e avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as intervenções eficazes que minimizem os efeitos tóxicos da quimioterapia antineoplásica em pessoas idosas. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório realizado através de revisão de literatura em livros e artigos científicos da Biblioteca Virtual de Saúde. Resultados: O câncer tem se tornado um problema de saúde pública cada vez mais preocupante, exigindo medidas como o refinamento da terapia quimioterápica no idoso. Os efeitos tóxicos podem se desenvolver depois da utilização prolongada de um quimioterápico ou quando este se acumula no sangue devido ao metabolismo e excreção comprometidos. Os estudos apontam medidas que podem minimizar as complicações dos efeitos tóxicos da quimioterapia: uso de antídotos de acordo com a idade do paciente, tipo de tumor, e em conseqüência das alterações na absorção, distribuição e excreção de drogas deve se ajustar as doses de acordo com a taxa de filtração glomerular de cada paciente. As complicações mais comuns neste grupo devido à toxicidade da quimioterapia são mielosupressão, mucosite, cardiodepressão, neuropatia periférica, e neurotoxicidade central. Conclusão: O enfermeiro desempenha papel fundamental, ou seja, identifica no momento da admissão os pacientes os riscos da terapia a seus benefícios, juntamente com a equipe de saúde, alem de atuar em pesquisas e assim instituir intervenções que possam melhorar a tolerância de pacientes individuais a quimioterapia. Apesar da grande importância do assunto tratado constatou-se uma pouca quantidade de estudos a seu respeito, o que dificulta uma maior abrangência sobre o mesmo. Faz-se necessária uma pesquisa mais aprofundada nesta área, que venha a propor um número significativo de medidas que possam diminuir os efeitos citotóxicos da quimioterapia no paciente geriátrico.