Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título DEPRESSÃO PÓS-PARTO E A DÍADE MÃE-BEBÊ
Autores
VIRGINIA MARIA CARVALHO SALMITO (Relator)
ANTONIA DO CARMO SOARES CAMPOS
ROCHELLE DA COSTA CAVALCANTE
JANAINA FERNANDES CAVALCANTE
NATHALIA ALVES BRUNO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A gestação é um momento, na vida da mulher, que envolve as condições psicológicas e físicas da mesma, dessa maneira entendemos que a gravidez merece uma atenção especial do profissional de saúde, na expectativa de evitar ou amenizar quaisquer complicações. Dentre essas complicações cita-se a depressão pós-parto (DPP), que está comumente associada ao nascimento de um bebê, refere-se a um conjunto de sintomas que iniciam geralmente entre a quarta e a oitava semana após o parto, atingindo de 10 a 15% das mulheres. Esses sintomas incluem irritabilidade, choro freqüente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, a sensação de ser incapaz de lidar com novas situações, bem como queixas psicossomáticas. Dito isto, percebe-se que grande parte das mães com DPP, reflete um défice no cuidado e responsabilidade dessa mãe com o seu filho. Objetivo: Descrever que o estado afetivo e emocional da mãe repercute no relacionamento da mãe com seu bebê. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo bibliográfico-descritivo, que ocorreu no período de janeiro de 2010. Realizado no banco de dados do Scielo, Bireme e Google acadêmico, sobre a influência da depressão pós-parto na relação mãe-filho, visando à melhoria do estado clinico e emocional do recém-nascido. Resultados: A depressão pós-parto repercute na interação mãe-filho de forma negativa, devido a uma perda emocional na puérpera vítima da DPP, que será percebido pelo bebê. Pesquisas relatam que, muitas vezes a mãe deprimida interage menos com o bebê, deixa de amamentar e desse modo, a própria criança promoverá de maneira inconsciente chamar a atenção da mãe. Muitas vezes, as tentativas não são correspondidas e o binômio mãe-filho estabelece uma relação falsa e distante emocionalmente da verdadeira interação maternal. Sendo assim, enfermagem deve estar atenta aos sinais e sintomas durante o pré-natal e no puerpério, já que se trata de um problema de saúde pública, para que assim sejam traçadas estratégias de prevenção e tratamento ou ate mesmo encaminhar os casos de depressão pós-parto para a assistência de profissionais de saúde mental. Conclusões: Em vista dos argumentos apresentados somos levados a acreditar que a depressão pós-parto está relacionada às alterações psicológicas da mãe, em razão disso interfere na relação mãe-filho, fazendo com que o desenvolvimento do bebê seja afetado.