Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA A GESTANTES HIPERTENSAS ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA
Autores
MARIA LINDALVA DE ANDRADE NETA (Relator)
EDUARDA MARIA DUARTE RODRIGUES
MILENA SILVA COSTA
MIRLÂNDIA PINHEIRO PARNAIBA
TATIANA PAULINO DE MELO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
A doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é uma manifestação clínica e laboratorial provinda do aumento dos níveis pressóricos em uma gestante, podendo se apresentar a partir da 20ª a 24ª semana da gestação. Este estudo tem como objetivo identificar entre as gestantes hipertensas o conhecer e a qualidade da assistência prestada às mesmas atendidas na atenção básica. O estudo é de natureza descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por cinco gestantes hipertensas cadastradas em duas Unidades Básica de Saúde da Família, no município de Iguatu/Ceará. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada, com perguntas subjetivas durante o mês de Abril de 2009. Os dados foram colhidos, analisados e agrupados em categorias e subcategorias e fundamentados na literatura selecionada. Respeitando-se os aspectos éticos e legais da pesquisa de acordo com os requisitos da Resolução Nº. 196/96, do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, que visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade cientifica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado. Os resultados mostram que, 100% das gestantes hipertensas, são acompanhadas em visita domiciliar somente pela agente comunitária de saúde (ACS), e são avaliadas pelo enfermeiro e/ou médico somente quando estas vão ao PSF para as consultas; 100% das gestantes possuem hereditariedade de hipertensão arterial; foi demonstrado também que em todas as consultas é verificada a Pressão Arterial, porém, 60% das entrevistadas afirmam que não são informadas sobre o valor da PA; na unidade básica de saúde não há palestras educativas sobre hipertensão arterial, mas 80% das gestantes dizem que as orientações de prevenção e auto-cuidado são dadas no momento da consulta e 20% afirma nunca ter recebido nenhuma orientação. Diante do exposto, fica claro que tanto o enfermeiro como o médico, está restrito as atividades internas da Unidade Básica, não praticando como foco central a educação em saúde na comunidade e com a comunidade, como deveria. Portanto, estes resultados apontam para uma reflexão por parte dos gestores e profissionais da saúde do município, no que diz respeito ao atendimento humanizado das clientes, para que passem a atender as gestantes de risco de forma integral e sempre atentando para a individualidade de cada pessoa, para que assim possam promover de forma mais eficaz a prática da prevenção, recuperação e reabilitação da cliente.