Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título FATORES RELACIONADOS AO DIAGOSTICO DO DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA
Autores
CAMILLA PINHEIRO SALES (Relator)
SUZANE PASSOS DE VASCONCELOS
IZABELA DE SOUSA SILVA
KAROLINY PINHEIRO BEZERRA
MARIA DE FÁTIMA CAVALCANTE LIMA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O descolamento prematuro da placenta (DPP), definido como separação da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestação de 20 ou mais semanas completas, resulta de uma série de processos fisiopatológicos, muitas vezes de origem desconhecida. (ZUGAIB, 2008). Entre as principais causas de DPP podem se destacar as traumáticas e as não traumáticas. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo relacionar os principais fatores que acomete o descolamento prematuro da placenta. METODOLOGIA: Estudo bibliografico,de acordo com as normas da ABNT realizado nas bases de dados Scientific Electronic Library Online - SciELO. Foram encontrados oito artigos, cujos textos, no idioma vernáculo, eram disponibilizados via internet na íntegra; para essa escola utilizou-se as palavras chaves; descolamento prematuro da placenta, assistência de enfermagem e cuidado, foram publicados no intervalo de 2006 a 2008. RESULTADOS: Atualmente, tem-se observado um aumento na incidência de DPP, podendo está relacionado às mudanças nos fatores de risco a que as gestantes estão sendo expostas e a implementação tecnológica na propedêutica obstétrica que tem contribuído para o diagnostico aperfeiçoado do DPP.Mesmo com uma maior conscientização da população e o aumento da freqüência na procura pelo atendimento no pré- natal, o mesmo não pode ser um indicativo para a redução dos casos, pois o risco não depende do numero das consultas, mas sim da qualidade do acompanhamento.Os aspectos clínicos do caso são a base essencial para o diagnostico de DPP, e depende da gravidade do quadro clinico materno. A hemorragia vaginal irá auxiliar na precocidade do diagnostico, principalmente no terceiro trimestre, quando está associado a um maior risco de DPP.Outro fator é a área de deslocamento placentário, que influi decisivamente para esse trágico desfecho, tendo assim a maior incidência de óbito fetal quando a área de deslocamento e superior a 50% da superfície placentária. Esse achado é compreensível, uma vez que a perda abrupta de grande superfície de troca gasosa mãe/feto freqüentemente leva ao sofrimento fetal agudo. CONCLUSÃO: Pode-se perceber que o DPP permanece sendo um grave problema obstétrico, com conseqüências potencialmente fatais para o binômio materno fetal. Ressaltando desta forma a importância de um cuidado holístico na enfermagem, para que haja assim um maior alerta profissional para o diagnostico, proporcionando uma atuação oportuna.