Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DO CÂNCER UTERINO NO ESTADO DO TOCANTINS NO ANO DE 2007
Autores
REOBBE AGUIAR PEREIRA (Relator)
DENIZE MARIA DE HOLANDA BARROS SOBRINHO
LAENA PEREIRA MACHADO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Considerando o câncer de colo uterino um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, com elevado índice de morbimortalidade, estima-se para 2008 cerca de 18.680 novos casos no país. No Tocantins, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer - INCA (2008), o câncer de colo de útero é o primeiro tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres. Frente a tal diagnóstico as mulheres geram medo, angústia, receio ao tratamento e incerteza da provável cura devido à falta de conhecimento em relação à patologia. Objetivos: Conhecer o curso da patologia, bem como analisar e discutir os dados de câncer do colo do útero no Estado do Tocantins, referente ao ano de 2007. Metodologia: O presente trabalho seguiu as normas da ABNT, sendo realizada uma pesquisa de análise em material científico disponível nas bases de dados como: Scielo, Google Acadêmico, DATASUS, SISCOLO/SESAU e INCA, em revistas científicas como Nursing e Femina, e em informativos adquiridos na Secretaria Estadual da Saúde - Palmas - TO referente ao ano de 2007. Resultados: A pesquisa mostrou que no ano de 2007, o Estado do Tocantins apresentou (21,2%) cobertura de exames de citologia, superior a do Brasil (16,50%) e da Região Norte (12,81%). Esses dados revelam que apesar das dificuldades operacionais para alcançar tal proposta, as ações das secretarias municipais de saúde do estado produziram resultados positivos. Foi possível observar que a cobertura citológica por faixa etária no estado apresenta maior percentual na faixa de 25 a 59 anos, sendo (73,58%). A pesquisa também aponta um número significativo de lesão de baixo grau HPV/NIC 1, (67,97%) casos confirmados. A taxa de mortalidade específica por câncer de colo de útero no corrente ano estudado aproximou 3%, totalizando (2,81%) mortes notificadas no Estado. Conclusão: Conclui-se que as mulheres tocantinenses apesar de pouco conhecimento em relação à patologia estudada realizam o exame preventivo, pois os indicadores no Tocantins são maiores que os índices nacionais.