Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título O PACIENTE E A INTERNAÇÃO HOSPITALAR: REFLEXÃO À LUZ DO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
Autores
AMANDA DE QUEIROGA LUNGUINHO (Relator)
JOSILENE DE MELO BURITI VASCONCELOS
MARIANA QUEIROGA DA SILVEIRA SANTANA
RAQUEL KAROLINE BARRETO FERNANDES
VIVIAN DE SOUSA MORAIS
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O paciente hospitalizado tem o direito de ser atendido com respeito à dignidade pessoal, ao sigilo e à informação clara numa linguagem acessível sobre seu diagnóstico, tratamento e prognóstico podendo, inclusive, recusar o tratamento sem que a qualidade da assistência seja alterada. Para isso, é necessário que lhe seja assegurado o princípio da autonomia, que lhe garantirá a participação ativa no processo de saúde e doença. Objetivos: Discorrer sobre a influência do princípio da autonomia no contexto da internação hospitalar e analisar o papel do enfermeiro na preservação da autonomia ao paciente hospitalizado. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico desenvolvido a partir de livros do acervo da Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba e de artigos científicos disponíveis na internet, durante os meses de maio e junho de 2010. Resultados: Autonomia em saúde é o poder que tem o usuário de decidir que profissional escolher para atendê-lo, que tratamento aceita ou não, determinando, portanto, os seus interesses, que exerce de forma independente. Fundamenta-se no respeito à pessoa humana, à individualidade, implicando no direito à escolha, à manifestação de vontade. A equipe de enfermagem, devido à proximidade mais constante com os pacientes, tem a possibilidade de contribuir com os mesmos no exercício de sua autonomia já que é uma área que tem se voltado também para as relações humanas e para uma visão holística do homem. É Importante ressaltar que a autonomia do paciente não traduz a liberdade que o indivíduo tem de ser uma lei para si mesmo, mas a observação racional da realidade sem que haja decisões baseadas meramente em inclinações particulares, de forma que o profissional cuidador esteja legitimado para agir em prol da beneficência quando o bem alcançado superar o elemento volitivo do paciente. Conclusão Os direitos dos pacientes existem e devem ser preservados sendo necessário que os profissionais de saúde tenham o conhecimento desses direitos e os coloquem em prática, a fim de prestar uma assistência mais justa, humana e ética. Para isso, a equipe que presta a assistência deve fornecer informações suficientes que auxiliem ao paciente a tomar a melhor decisão, reconhecendo-o como um cidadão, sujeito de sua própria vontade e do seu próprio cuidado.