Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título IMPLANTAÇÃO DO GRUPO DE HIPERDIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 7ºRO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
THAIS KAROLINE DE ALBUQUERQUE MOURA (Relator)
REBECA SOUZA ARAGÃO
DANIELLA KARINNE CORDEIRO DE BARROS
MARIANA LÍVIA DE LIMA VERÍSSIMO
NATÁLIA MARIA DA PENHA COUTINHO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) constituem uma das principais causas de morte no mundo, segundo a OMS. A Hipertensão Arterial e a Diabetes Mellitus são as principais responsáveis pelo agravamento desse cenário, pois sem controle levam ao surgimento de outras DCNT’s com repercussões negativas para a saúde do paciente. A partir de consultas médicas e de enfermagem foi observado que os portadores de diabetes e /ou hipertensão arterial cadastrados na USF 7ºRO não estavam controlando sua glicemia e pressão arterial, surgindo assim o interesse em desenvolver um grupo de Hiperdia, como preconizado pela OMS. Objetivo: Relatar o processo de implantação do grupo de Hiperdia na USF 7ºRO, de Olinda-PE e divulgar a importância de atividades de promoção à saúde para o controle de doenças crônicas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo tipo relato de experiência, referente à criação do grupo de Hiperdia na USF 7ºRO em Olinda-PE. Realizado no período de 01 a 26 de maio de 2010 por acadêmicas de enfermagem da FUNESO e a enfermeira da unidade. A reunião do grupo de Hiperdia acontecia uma vez por semana, o ACS era responsável pela divulgação e sensibilização dos usuários para participação no grupo. As atividades realizadas consistiam em aferição da PA e glicemia capilar, espaço para troca de experiências, distribuição de medicamentos e agendamento de consultas médica, etc. As atividades educativas eram realizadas pelos profissionais da equipe e/ou do núcleo de apoio à saúde da família (nutricionista, farmacêutico, assistente social, etc). Resultados: O público alvo atingido foi de 27 pessoas, embora sejam cadastradas no programa hiperdia 431 pessoas. O desenvolvimento do grupo trouxe grande contribuição para manutenção da saúde dos diabéticos e hipertensos participantes, sentindo-se mais bem assistidos pelos profissionais da unidade de saúde. Observou-se melhora no uso dos medicamentos utilizados para controle da HA e DM, maior conhecimento sobre os alimentos mais adequados para seu consumo, como também aqueles que devem ser evitados. Dois participantes iniciaram a prática de atividade física (caminhada). Conclusões: Portanto, abordagens coletivas que visem modificações de estilo de vida se mostram mais eficazes que abordagens isoladas/individuais, uma vez que estimulam a troca de saberes, experiências, valorizando o autocuidado que é uma das funções da enfermagem, como também despertam na comunidade noções de cidadania.