Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título TABAGISMO PASSIVO EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
LUCAS GRECCO GULLA JORGE SANTOS (Relator)
LUZANA MACKEVICIUS BERNARDES
CIBELE RODRIGUES DA SILVA
SIMONE AFFONSO DA NOVA LUZ RIOS
PRISCILA FERREIRA OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Pesquisa

Resumo
RESUMO: Introdução: As pesquisas têm demonstrado que os fumantes passivos, em especial as crianças expostas por seus pais à fumaça de cigarro, apresentam risco de morbidade respiratória. Objetivo: Contextualizar os danos respiratórios causados à crianças fumantes passivas, com uma breve revisão de literatura. Metodologia: A análise foi compreendida num total de 50 artigos indexados nas bases de dados SCIELO e LILACS entre 2000 e 2010, utilizando os descritores fumantes passivos, tabagismo passivo, crianças fumantes passivas, no entanto somente 19 trazem o delineamento da pesquisa. Este trabalho foi realizado segundo as normas da ABNT. Discussão: Tabagismo Passivo é a denominação dada á pessoas não fumantes que inalam a fumaça da queima do tabaco e seus derivados. O maior poluidor conhecido do ar domiciliar é a fumaça do tabaco, que pode variar de acordo com a quantidade de pessoas que fumam na mesma casa, afetando diretamente as vias aéreas, causando uma intensa infecção inflamatória, prejudicando principalmente as crianças menores de 5 anos, já que seu sistema respiratório se encontra em desenvolvimento. Segundo os autores, as crianças expostas ao tabagismo passivo apresentam como principais sintomas a presença de sibilos, dispnéia, tosse, expectoração, maior freqüência de infecções de vias aéreas superiores e inferiores, otite média aguda, maior índice de resfriados, irritação nasal e ocular, dor de cabeça, irritação na garganta, vertigem e náusea. Dentre as patologias que mais se evidenciam entre as crianças fumantes passivas, observa-se a exacerbação da asma, bronquite, pneumonia, pior desenvolvimento da função pulmonar e maior risco de câncer de pulmão. Pesquisas demonstram que a exposição domiciliar ao tabagismo se mostra mais prejudicial quanto menor forem as crianças expostas, sendo que os motivos que levam a isso são principalmente a quantidade de fumantes no domicílio, e o fato de que crianças de baixa idade permanecem a maior parte do tempo em casa, em companhia da mãe, geralmente habituada a fumar em casa, embora seja o pai quem se apresente como principal fumante no domicílio. Conclusão: As crianças que convivem com adultos que fumam são lesadas diariamente em seu direito à saúde. Há uma necessidade de ampliar estudos mais específicos sobre o tema, com o propósito de orientar os pais e a comunidade sobre os riscos do fumante passivo, principalmente em relação às crianças.