Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título VIVÊNCIAS DE FAMILIARES DE CRIANÇAS INTERNADAS EM UM SERVIÇO DE PRONTO-SOCORRO
Autores
NAYRA MICHELLE ANJOS AMORIM (Relator)
ROSANE DA SILVA SANTANA
ANA MARIA RIBEIRO DOS SANTOS
FLÁVIA DANIELLI MARTINS LIMA
ROSENNYLDO DUARTE DA NÓBREGA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
VIVÊNCIAS DE FAMILIARES DE CRIANÇAS INTERNADAS EM UM SERVIÇO DE PRONTO-SOCORRO No contexto do atendimento de crianças no serviço de pronto socorro, observa-se que vários são os fatores que contribuem para a vulnerabilidade das mesmas e o risco constante de envolverem-se em acidentes: imitação do cotidiano dos pais, senso de curiosidade e não temerosidade. Existem ainda as doenças prevalentes na infância, que se podem manifestar em decorrência da frágil imunidade do organismo, das poucas noções e ações de higiene ou do convívio maciço com outras crianças. De todo modo, com a concretização dessas ocorrências e dependendo do estado geral no qual se encontram, as crianças são levadas a serviços de pronto atendimento, numa busca de rápida assistência e efetiva resolutividade. Objetivou-se, neste estudo, descrever as vivências de familiares de crianças internadas em um serviço de pronto-socorro, discutir como essas vivências influenciam no cotidiano da família e relatar os aspectos que interferem nesse cuidado. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em um hospital privado de urgência da cidade de Teresina, Piauí. Foram entrevistados dez familiares, após concordância pelos mesmos, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados produzidos foram submetidos à análise temática, sendo elaboradas três categorias: vivências do familiar; alterações no cotidiano da família; a fé, e a aproximação familiar atuando como agentes facilitadores. Concluiu-se que o ser acompanhante passa por adaptações, ao vivenciar a hospitalização, existindo alterações na rotina familiar. O conhecimento dessa vivência possibilita reforçar a importância da Equipe de Saúde/Enfermagem buscar a integralidade da assistência, incorporando a família como sujeito desse cuidado, em todos os momentos de atendimento, demonstrando valorizar a necessidade da criança/familiar estabelecerem vínculos e receberem atenção individualizada. A família deve ser vista como participante ativa no tratamento do doente e oferecer a ela o suporte necessário para agir como tal; fornecendo subsídios para que estes cuidadores enfrentem a situação e sejam capazes de lidar com seus próprios conflitos, com o medo e o aumento de responsabilidades. A enfermagem deve, portanto, compreender o familiar como sujeito do cuidado ampliado.