Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título POR QUE AFERIR A PRESSÃO ARTERIAL PRECOCEMENTE NA INFÂNCIA? FATORES DE RISCOS: REVISÃO DE LITERATURA
Autores
DANIEL DE SOUZA LIMA (Relator)
JACKELINE MARIA TAVARES DINIZ
HILDA FERNANDA ALBUQUERQUE
PÂMELLA DANIELLE PORTELA LOPES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A prevalência de hipertensão arterial é de 1 a 5 % na infância, porém, por causa da obesidade em crianças, a ocorrência tem aumentado. A aferição da pressão arterial na criança deve ser sistemática e rotineira, objetivando, o diagnóstico e tratamento precoces. Objetivos: Este trabalho consistiu de uma revisão bibliográfica sobre os fatores de riscos da hipertensão na infância descritos na literatura. Métodos: Estudo do tipo descritivo com revisão bibliográfica dos últimos 5 anos, a partir de banco de dados científicos, utilizando-se as palavras chaves como: hipertensão, infância e fatores de riscos. Resultados: Os hábitos de vida ou estilos de vida saudáveis contribuem decisivamente para a manutenção da saúde. Muitas vezes, o controle de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, para determinadas doenças, faz parte de tratamentos propostos, ou ajuda a retardar o aparecimento de enfermidades. Índices elevados de pressão arterial são cada dia mais constantes em crianças e adolescentes. Existe uma forte relação desses índices de elevação da PA nessa faixa etária com a Hipertensão na idade adulta. A hipertensão arterial é uma condição multifatorial e cada faixa etária possui seus fatores de risco mais evidentes. Dentre esses fatores estão a hereditariedade, introdução precoce de alimentação infantil, consumo excessivo de sal na infância, sedentários e patologias primárias. Quando relacionado a fatores particulares dos adolescentes verifica-se: excesso de peso, níveis insuficientes de atividade física, hábitos alimentares inadequados, consumo de fumo e bebidas alcoólicas. O processo da globalização trouxe mudanças consideráveis aos hábitos alimentares e comportamentais de todo o mundo, com ingestão alimentar inadequada e inatividade física. A prevalência da hipertensão arterial na criança/adolescente situa-se entre 0,8% e 9% com média de 5%; com significativa elevação na população obesa. A hipertensão arterial geralmente é secundária na criança abaixo dos dez anos, representa 90% dos casos, sendo na maioria das vezes devido à doença renal. Conclusões: A verificação da PA na infância e adolescência não consiste de prática rotineira, todavia percebe-se que existe o aumento real dos índices de hipertensão na infância e no adolescente. Medidas de educação e saúde, associadas à detecção precoce da HAS são binômios fundamentais para uma assistência eficaz e completa, principalmente no âmbito da saúde em nível primário.