Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título REINTEGRAÇÃO PSICOSSOCIAL DE PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS: O OLHAR DO ENFERMEIRO
Autores
YSABELY DE AGUIAR PONTES PAMPLONA (Relator)
LUZANA MACKEVICIUS BERNARDES
FÁTIMA APARECIDA B. DE OLIVEIRA MICHELETTI
MARCELA BARBOSA NESI
VERÔNICA DOS SANTOS SERENO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A psiquiatria como especialidade médica nasce na segunda metade do século XVIII, produzindo um importante movimento de reforma assistencial que se iniciou na Inglaterra. A partir da década de 40, com a idéia surgida de uma organização formada especialmente por mulheres nos Estados Unidos, de que o doente isolado não mostrava melhora, que o convívio social era indispensável para sua recuperação, começa a ser disseminado pelo mundo e tem início no Brasil no final de década de 80. O enfermeiro na reintegração psicossocial, tem um papel de fundamental importância a essas famílias e doentes, orientam e dão suporte para que essa assistência seja efetiva. Objetivo: Contextualizar a reintegração do paciente portador de transtornos mentais na sociedade e o papel do enfermeiro neste processo, por meio de uma breve revisão de literatura. Metodologia: Foram realizadas buscas sobre o tema nos últimos 10 anos, em base de dados Scielo, LILACS, utilizando como descritores Reabilitação psicosocial, Transtornos mentais, Enfermagem em saúde mental. Foram encontrados 38 artigos, sendo 33 do Scielo e 5 na base LILACS. Este trabalho foi realizado segundo as normas da ABNT. Discussão: Os estudos revelam que no Brasil, a reintegração do paciente com transtorno mental surge no final da década de 80, sendo hoje entendida como reconstrução do exercício pleno da cidadania e da contratualidade social nas três esferas: casa, trabalho e rede social. As pesquisas mostram que o enfermeiro tem um papel fundamental na reintegração dos pacientes com transtornos mentais e está inserido em diversos serviços de atenção ao indivíduo em sofrimento psíquico. Ressalta-se a importância da família, que deve ser parceira no cuidar, é integrante no processo de tratamento, onde o papel do profissional é fortalecer o lugar dos familiares, bem como, investir na sua autonomia. Sendo assim, todo o processo de reintegração envolve família, comunidade e profissionais. Conclusão: Neste contexto, o enfermeiro tem papel de educador, orientando as famílias no processo de reintegração, visando à integralidade dessa assistência para que o paciente consiga exercer com dignidade os seus direitos civis com bem estar físico e mental, pressupostos indispensáveis para uma melhor reabilitação e ressocialização com a comunidade.