Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A ENFERMAGEM DIANTE DAS DIVERGÊNCIAS SOBRE A POSIÇÃO CORRETA PARA O BEBÊ DORMIR
Autores
ANGELICA ISABELY DE MORAIS ALMEIDA (Relator)
LUCIANA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Há um ano foi divulgada uma campanha sobre a posição correta para o bebê dormir, e a enfermagem que atua na atenção básica vêm passando por um dilema em qual a orientação correta deverá seguir. Pediatras e pastorais divergem sobre a posição correta para o bebê dormir e nós enfermeiros (as) nos colocamos em confronto diário com a cultura popular e a base científica a seguir. OBJETIVOS: Esclarecer a divergência de opinião bibliográfica quanto à posição correta para o bebê dormir a fim de chegar ao denominador comum para uma atuação unificada. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde foi realizada uma análise comparativa de várias posições acerca de um problema, e a partir das quais o pesquisador irá defender a sua opinião ao tempo que aprimora a idéia central, formulando hipóteses para pesquisas posteriores, dados colhidos de novembro de 2009 a abril de 2010. RESULTADOS: Alguns pediatras afirmam que dormir de barriga para cima vai evitar que o bebê tenha morte súbita principalmente por sufocação, outros afirmam que os bebês devem dormir de decúbito lateral esquerdo devido ao refluxo apresentado, e se dormir de bruços terá um grande risco para a síndrome da morte súbita. Esses resultados levam a divergência de opiniões a ser seguidas pelas mães ao comparar com a orientação recebida pelo enfermeiro na unidade de saúde. CONCLUSÃO: Mesmo com essa divergência de opinião entre os pediatras, os (as) enfermeiros (as) devem orientar que a mãe coloque o bebê na posição em que fique mais confortável, e que não há essa necessidade de especificar a posição para dormir, tanto faz dormir de lado ou de barriga para cima. Orientar os fatores que favorecem a morte súbita e o aparecimento do refluxo garante sim ao enfermeiro da unidade de básica da família uma confiabilidade na sua orientação e não muda o seu foco que é garantir o bem estar de seus bebês, evitando assim o descredenciamento de seus usuários.