Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título INFECCOES HOSPITALARES E SUA RELACAO COM A ASSISTENCIA DA EQUIPE DE SAUDE
Autores
KARLA RAPHAELLA DE ARAUJO BARCELOS (Relator)
KENNIA KEILLE BARBOSA DA SILVA
LARISSA CUNHA ALVES
JOSIE LÍLIAN PETRÍCIO
GLEDSANGELA RIBEIRO CARNEIRO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
As taxas de Infecções Relacionadas à Assistência á Saúde (IRAS) são indicadores de risco e, em parte, da qualidade da assistência e devem ser utilizadas para influenciar a prática de cuidados. Objetivamos identificar o índice de infecções relacionadas à assistência à saúde, avaliar o método de detecção das infecções nosocomiais utilizado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) de um hospital de grande porte de Recife-PE. Estudo exploratório descritivo, de abordagem quantitativa, realizado no (SCIH) do referido hospital. O objeto da pesquisa são os relatórios produzidos de Março de 2008 a Março de 2009, que resultam da busca ativa por prevalência nos setores não críticos do hospital, embasados, nos critérios do Centro de Controle de Doenças norte-americano. A coleta de dados foi realizada em maio de 2009, após, parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa da instituição. Respeitou-se a resolução Nº196/96 do CNS. A busca ativa por prevalência se mostrou viável, visto que, no que se refere ao número de leitos e o número de pacientes investigados em relação a IRAS vemos que em 77% das clínicas avaliadas mais de 80% dos pacientes haviam sido estudados, a clínica de cirurgia geral e clínica neurológica 99,6% e 82,1% dos pacientes foram investigados respectivamente, o que é considerado de extrema importância, pois estes pacientes muitas vezes mostram-se dependentes de cuidados, o que aumenta o risco de infecção se, as normas de Precauções padrão não forem observadas. Em relação à prevalência de IRAS vemos que houve 99,62% de infecções na clínica cirúrgica, assim como 23,7% na neurologia, demonstrando, que a assistência direta acaba por trazer riscos. Atitudes coerentes com a prevenção e controle das infecções, nos Serviços de Saúde, são necessárias, e os nossos achados alertam para a necessidade de investimento no desenvolvimento de competências da equipe de enfermagem.