Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ESCLEROSE MÚLTIPLA: DEFINIÇÕES PARA MELHORA NO ESCLARECIMENTO DE ENFERMEIROS SOBRE A PATOLOGIA
Autores
ANDRÉA SERRANO PESSOA (Relator)
DANNIELLY EULINA TORRES PEREIRA
ANDERSON DIEGO GOMES DO NASCIMENTO
EUGENIO PACELLI SITONIO TRIGUEIRO FILHO
DANIELA KARINA ANTÃO MARQUES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que se inicia habitualmente em adultos jovens. Do ponto de vista patológico, caracteriza-se por múltiplas áreas de inflamação, desmielinização e formação de cicatrizes gliais (esclerose) na substância branca do SNC. A evolução clínica da EM varia de uma doença benigna e praticamente livre de sintomas a um transtorno rapidamente progressivo e incapacitante. De início, ela é comumente uma doença com remissões e recidivas e a recuperação das recidivas é praticamente completa. Posteriormente, incapacidades neurológicas permanentes evidenciam-se gradualmente. As lesões são múltiplas no tempo. A história natural pode ser alterada favoravelmente se um tratamento eficaz for introduzido no início da doença. A causa continua desconhecida, mas mecanismos auto-imunes, possivelmente desencadeados por fatores ambientais em indivíduos geneticamente suscetíveis, são provavelmente importantes. Sendo assim, a esclerose múltipla é consequente a um processo histopatológico imunomediado de etiologia desconhecida. Os sintomas podem incluir perda da visão, visão dupla, rigidez, fraqueza, falta de equilíbrio, dormência, dor, problemas no controle da bexiga e intestinos, fadiga, mudanças emocionais e comprometimento intelectual. Diante da problemática causada pelas falta de informação sobre a doença e também por terem poucos achados científicos sobre a mesma, o objetivo da pesquisa é identificar o conceito e definições dos achados da esclerose múltipla, analisar a incidência e o tratamento da patologia, para melhorar a qualidade de vida dos portadores de esclerose múltipla. A pesquisa está pautada metodologicamente nos achados literários e bibliográficos, através de pesquisas intermitentes sobre a patologia de estudo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a falta de conhecimento sobre a doença é refletida em quase todos os campos da enfermagem, com isso caracterizando que a enfermagem deve ter uma educação continuada em terapias e achados ditos novos, para poder se qualificar e está apto a realizar uma sistematização eficaz na melhora da qualidade de vida desses portadores. Por isso, dizemos que a Esclerose Múltipla causa um impacto biopsicossocial na vida das pessoas. Principalmente em clientes que até pouco tempo não sabiam que eram portadores da patologia, criando ansiedade e angustia, por se depararem como portadores de uma doença crônica degenerativa.