Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título AUTO-HEMOTERAPIA: UM ESTUDO QUALITATIVO
Autores
MARIA JACQUELINE MACÊDO CRUZ (Relator)
MARIA JANAYNA MACÊDO CRUZ
GELINE MACÊDO SAMPAIO
GILBERTO SANTOS CERQUEIRA
LEILIANE DE QUEIROZ OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
A auto-hemoterapia é uma técnica bastante antiga que consiste em retirar sangue do próprio paciente e aplicar em seu músculo. A escassez de estudos com a auto-hemoterapia e o constante uso dessa prática da cidade de Cajazeiras foi motivo a realização desse trabalho. Baseado nessas premissas o objetivo do nosso trabalho foi verificar a eficiência da auto-hemoterapia em indivíduos que realizaram essa prática. Foi realizado um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa no domicilio dos indivíduos participantes, na cidade de Cajazeiras-PB. O estudo utilizou, também, a metodologia “bola de neve”, onde cada entrevistado indica novas pessoas que realizam auto-hemoterapia. Para coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista estruturado, com questões abertas onde foi utilizado um gravador digital. Após as gravações, as entrevistas foram transcritas na integra. A amostra foi composta por 18 pessoas que utilizam auto-hemoterapia. Para análise dos dados foi utilizada a metodologia de Trivinos (2006). Os resultados apresentados demonstram que a maioria dos entrevistados são do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 20 e 30 anos (66,68%), estudante (44,46%), sendo que 44,46% apresentam 3º grau incompleto com renda familiar entre 1 e 3 salários. Evidenciamos que a maioria dos entrevistados sabem conceituar auto-hemoterapia. A freqüência de uso é variada, sendo utilizada para tratar, principalmente, acne, ovário policístico, artrose e como medida profilática de infecções. Grande parte dos entrevistados conheceram à auto-hemoterapia através de um DVD que discute a temática e mesmo sem indicações medicas decidiram aderir a essa prática terapêutica. O efeito terapêutico foi surpreendente, surgindo com primeiras aplicações. O relato de pacientes nós mostra que reações e efeitos colaterais são praticamente inexistentes. Apesar de muitos defenderem essa pratica é ilegal, pois as autoridades não reconhecem sua eficácia. Novas pesquisas são necessárias para melhor compreensão e elucidação a respeito da eficiência dessa pratica terapêutica.