Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA SEMANA DE SAÚDE INTEGRAL
Autores
AMANDA LARISSA SOUZA DOS SANTOS (Relator)
LEONY RIBEIRO SANTOS
RAFAELLA AYANNE ALVES DOS SANTOS
RAQUEL LOURA RIBEIRO
LUCIANA PAULA FERNANDES DUTRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
A “Primeira Semana Saúde Integral” (PSSI) é uma estratégia em saúde, na qual são realizadas atividades na atenção à saúde de puérperas e recém-nascidos (RN). Estas ações contribuem para a redução da mortalidade infantil. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo realizar cuidados ao binômio mãe-filho em visita domiciliar. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quanti-qualitativa desenvolvida por integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-SAÚDE), na área adstrita de uma Unidade Saúde da Família no município de Juazeiro-BA. A amostra foi composta por 11 puérperas e seus respectivos recém-nascidos (RN). A coleta de dados ocorreu através de duas visitas domiciliares. Conforme a interpretação dos dados, pôde-se notar que durante a primeira visita domiciliar, 18,1% das mães faziam uso de substâncias como cascas de frutas secas e cinzas de cigarros para a cicatrização do coto. Quanto a higiene bucal dos RN, constatou-se que 63,6% das mães a realizavam; esta porcentagem permaneceu igual para as crianças que realizaram o teste do pezinho e a aplicação das vacinas hepatite B e BCG. Também foi avaliado que na primeira visita, 54,5% das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo, e que 45,4% das puérperas possuíam alterações nas mamas. Ao realizar a segunda visita, notou-se a mesma porcentagem para o aleitamento materno exclusivo, porém isso não significou dizer que as mesmas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo continuaram. Este fato se torna claro, ao analisar isoladamente o aleitamento materno exclusivo durante a primeira visita. Pode-se perceber que houve uma perda de 54,5% para 36,4%. Ao mesmo tempo o aleitamento materno não exclusivo, que possuía uma taxa de 45,4% na primeira visita domiciliar, diminuiu para 27,3% na segunda. Ou seja, as taxas permaneceram as mesmas para aleitamento materno exclusivo, tanto na primeira como na segunda visita, pois houve a permuta de crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo para aleitamento materno não exclusivo e vice versa. A partir disso, conclui-se que o desenvolvimento da visita domiciliar é de fundamental importância para se conhecer/entender os problemas enfrentados pelas mães para garantir uma assistência de qualidade às suas crianças. Isso demonstra a relevância de estar avaliando os acontecimentos na comunidade em que se atua, a fim de se traçar um plano de cuidados eficaz e resolutivo para a formação de indivíduos saudáveis. .