Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título DIÁRIO VIVENCIAL COMO INSTRUMENTO NORTEADOR NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DO CURSO DE ENFERMAGEM DA FACEX/RN
Autores
AÍLA MARÔPO ARAÚJO (Relator)
CILENE NUNES DANTAS
ANA TÂNIA LOPES SAMPAIO
ETENIGER MARCELA FERNANDES DE OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Pedagogia Vivencial Humanescente adotada no curso de Enfermagem da FACEX, que tem currículo embasado no pensamento complexo de Morin (2007), visa à formação de enfermeiros voltados para a integralidade da assistência. Estes sujeitos vislumbram um conhecimento transdisciplinar, neste sentido os atores envolvidos começam a aprender desde o território de vida, como forma de experienciar suas vivências. Tal pedagogia visa um processo ensino-aprendizagem, onde o apreendente tenha uma aprendizagem significativa em que se explore o imaginário dos sujeitos, respeitando os conhecimentos prévios que o permeiam, permite ainda que o discente valorize o que aprende, pois é ouvido, visto e sentido, dessa forma, este encontra-se apto a acumular e renovar experiências, é o sentir-se útil e ativo no processo ensino-aprendizagem. Almeja-se a corporalização dessas experiências e vivências para que sejam utilizados como forma significativa de aprendizado e conhecimento, proporcionando uma reflexividade vivencial das práticas desenvolvidas e do sujeito envolvido. Embasados no exposto, utiliza-se o Diário Vivencial de Enfermagem como instrumento importante não só para os registros das vivências, mas também para a análise das práticas. Possibilitando aos aprendentes postura crítico-reflexiva. Objetivo: Revelar a importância do registro das Práticas Vivenciais do Cuidado, realizadas pelos discentes do curso de Enfermagem. Metodologia: Este estudo trata de um relato de experiência sobre a utilização do Diário Vivencial de Enfermagem FACEX, como instrumento vivencial de aprendizagem durante a formação acadêmica, utilizou-se no estudo as normas da ABNT. Resultados: Pode-se afirmar que os sujeitos cognoscentes utilizam o diário como um relevante instrumento para análise de suas vivências. Além disso, permite aos mesmos que sejam protagonistas de sua própria história, através da corporeidade envolvida e da expansão de suas essências. Assim o diário é um instrumento de acompanhamento das corporalizações dos saberes adquiridos, do desenvolvimento do poder cognitivo durante as atividades desempenhadas, além de possibilitar o educador a analisar sua prática. Conclusão: O ato do discente registrar suas experiencialidades possibilita o auto-conhecimento, o conhecimento do outro e a autopoiese de seu fazer, proporcionando a ampliação do estado de consciência e o estabelecimento de práticas que sejam inovadoras e transcendentes.