Câncer é o nome dado a milhares de patologias que tem como característica comum o crescimento desordenado de células. O câncer de mama é o câncer mais comum e a segunda maior causa de morte entre as mulheres. Os métodos de tratamento do câncer (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormônioterapia e imunoterapia) afetam as células do organismo, atingindo além das células doentes, as normais e sadias, desencadeando efeitos colaterais. São diversos os efeitos indesejáveis dos radioterápicos na pele, tornando este estudo relevante, pois o reconhecimento precoce e o tratamento adequado evidenciam bons resultados na diminuição da incidência destas lesões, o que facilita a eficiência da terapêutica e proporciona uma correta orientação em face da situação atual. Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa foi realizar uma revisão da literatura que abordasse as lesões agudas de pele relacionadas à radioterapia em pacientes com câncer de mama. Para o desenvolvimento do presente estudo, adotou-se uma pesquisa bibliográfica, na qual a coleta de informações se deu por meio de livros, artigos e revistas, no sentido de elucidar o conteúdo em questão. Com a análise dos dados pode-se concluir que as lesões de pele causadas pela radioterapia são em sua maioria lesões graves, de grau II e III. Um dos fatores que ocasionam ou agravam essas lesões estão ligadas ao autocuidado do paciente e/ou da família. A escassez de estudos realizados sobre o tema foi observada durante a pesquisa, o que leva a concluir que a importância dada ao tema ainda é pouco relevante aos pesquisadores, por ser considerada inerente à radioterapia. A enfermagem tem um papel fundamental no tratamento da lesão de pele, visto que, proporciona às pacientes orientações voltadas ao autocuidado e por conseqüência, um alívio dos sintomas presentes na patologia em questão. |