Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
MARHLA LAIANE DE BRITO ASSUNÇÃO (Relator)
THAISE VIEIRA DE ANDRADE
THIAGO SENA DE MIRANDA
CARINA DA SILVA SANTOS
MARIA DE FÁTIMA SOARES DE SOUSA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
É comum na prática clínica a associação entre vários fármacos, em particular quando se trata de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva Os pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) quase sempre se encontram em estado grave e requerem, com mais freqüência, um maior número de medicamentos, os quais têm indicações que variam desde a manutenção das funções vitais como tratamento de infecções adquiridas dentro ou fora da unidade. Entretanto algumas dessas associações podem ter fatores indesejáveis que resultam desde a ineficácia do tratamento até a reações adversas, como por exemplo, as interações medicamentosas. O presente estudo objetiva apontar, a partir de estudos realizados, as principais interações medicamentosas que ocorrem nas Unidades de Terapia Intensiva. Para tanto, utilizou-se artigos relacionados à temática em questão, bem como teses de mestrado e doutorado, disponíveis na internet. Os critérios de inclusão foram de estudos realizados entre os anos de 2000 a 2010. Dentre as referências utilizadas percebeu-se que mais de 50% dos pacientes internados na UTI são vitimas de interações entre os medicamentos, em tais estudos foi observado também que quanto maior o número de medicamentos nas prescrições maior o risco de interações medicamentosas. Dentre as medicações administradas nos pacientes internados nas UTI´s, as interações medicamentosas entre fármaco-fármaco que merecem destaque são entre midazolan e fentanil, midazolan e omeprazol, fenitoína e haloperidol, vancomicina e rantidina espironolactona e captopril, fenitoína e fenobarbital, furosemida e hidrocortisona. Conclui-se por tanto, que algumas interações entre medicamentos são conhecidas e que é dever do profissional de saúde atentar-se para essa questão. Tal estudo vem subsidiar o desenvolvimento de estratégias de promoção da segurança da utilização de medicamentos em UTI´s brasileiras.