Anais - 13º CBCENF
Resumos
| Título | ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA | |||||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Autoridade, poder e cidadania | |||||
| Tipo | Monografia | |||||
Resumo |
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| A atenção básica se caracteriza por estar no menor nível de complexidade, conhecida em dias atuais como atenção primária em saúde, busca proporcionar resolubilidade as necessidades humanas, promovendo sua saúde e intervenção. A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à incorporação dos princípios e diretrizes do SUS e a inclusão de práticas interdisciplinares para assistir os usuários sob sua responsabilidade. O enfermeiro na atualidade mostra-se fundamental na efetivação das políticas públicas de saúde, dentre elas, as de saúde mental. Objetivou-se investigar qual a percepção dos enfermeiros quanto à atenção direcionada aos portadores de transtorno mental na ESF no município de Itabaiana – PB, Especificamente buscou-se identificar quais as estratégias encontradas pelos enfermeiros neste acompanhamento, quais as dificuldades no tratamento oferecidas a estes portadores. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, exploratória, realizada no mês de dezembro de 2009 e teve como instrumento de coleta de dados uma entrevista semi-estrutura. A análise das entrevistas foi realizada a partir da proposta de análise de conteúdo proposta por Bardin. A pesquisa seguiu as diretrizes da resolução 196/96 do CNS. A análise quantitativa demonstra uma representatividade de 10 enfermeiras do sexo feminino, onde apenas 8% têm especialização, e as demais graduação. Quanto a experiência 20% apresentavam menos de 1 ano, 40% tinham de 1 a 10 anos, 20% 10 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos. Na amostra qualitativa emergiram cinco categorias: I. Preparo, II. Tratamento/Encaminhamento, III. Dificuldade para Assistência, IV. Falta de Capacitação, V. Manejo e Tratamento da Demanda. Os resultados demonstram assistência inadequada para esta clientela devido ao déficit de conhecimento por parte destes profissionais desde a faculdade, também por escassez de insumos necessários para ações de promoção e prevenção da saúde. Percebe-se desconhecimento quanto ao encaminhamento dos usuários, e o manejo no decorrer da assistência apresenta-se sem nenhuma fundamentação teórico/científica. Diante destas considerações, observa-se déficit nesta assistência oferecida aos usuários portadores de transtornos psíquicos destes serviços, pois os profissionais não demonstraram capacitação para o acompanhamento destes, mesmo fora da crise. É urgente a necessidade de capacitações apropriadas que proporcione uma assistência que respeite a subjetividade dos usuários da saúde mental deste município. | ||||||